Preso na noite desta segunda-feira (6) em Campinas, momentos antes do jogo contra a Ponte Preta, o jogador João Alves De Assis Silva, o Jô, do Amazonas e com passagens por Corinthians e Atlético-MG, passou por audiência de custódia na manhã desta terça-feira. Ele foi detido por falta de pagamento de pensão alimentícia.
Enquanto aguarda a Justiça da Bahia decidir sobre a soltura ou não ele segue preso na sede do 2º Distrito Policial de Campinas, onde passou a noite. A audiência de custódia analisou a legalidade da prisão de Jô, mas não determina a soltura ou não do jogador.
O mandado de prisão foi expedido em Itagibá, cidade da Bahia próxima a Salvador, por uma dívida considerada “razoavelmente pequena”, segundo o advogado Artur Eugênio Matias, indicado pelo Amazonas para auxiliar o atacante de 37 anos.
A defesa do atacante afirma que o valor da pensão alimentícia foi pago e que aguarda a Justiça decidir sobre um alvará de soltura protocolado pelos advogados.
Jô não chegou com a delegação do Amazonas ao estádio Moisés Lucarelli, onde policiais civis o aguardavam com o mandado de prisão. Ele teria entrado no ônibus juntamente com a delegação, mas no meio do caminho pegou um veículo e foi conduzido ao 10º Policial de Campinas, próximo ao estádio.
“O Amazonas está dando toda assistência necessária para o atleta. Estamos aguardando as informações do nosso Departamento Jurídico para poder esclarecer para vocês jornalistas e nossos torcedores”, declarou Weslley Couto, presidente do Amazonas FC, ainda na noite desta segunda-feira.
A influenciadora digital, Maiara Quiderolly, mãe do filho de 1 ano do atacante Jô, comentou sobre a prisão do jogador. “Um dia da caça, outro do caçador”, comentou Maiara, sem rodeios e de forma bem direta, em um perfil do Instagram.
Jô deixou a aposentadoria para acertar com o Amazonas no início do ano. Foram cinco gols em 14 jogos até aqui.
Revelado pelo Corinthians, ele também foi campeão da Libertadores pelo Atlético-MG, em 2013, e disputou a Copa do Mundo pela Seleção em 2014, no Brasil.