Ao longo dos tempos, a curiosidade humana trouxe o avanço científico para diversidade de áreas. Situações condicionadas à óptica e as suas variedades de pesquisa evoluíram e ainda a mudam a Ciência.
No século X, a ciência era desenvolvida no mundo islâmico. Ibn Al-Haitham, ao observar as estrelas, achava impossível os raios luminosos saírem de seus olhos e retornarem instantaneamente. Questionador, ele avançou e evoluiu, realizando descobertas e, dentre elas, que a luz se desloca em linha reta em um meio homogêneo.
Já no século XVI, Galileu Galilei evoluiu o conhecimento científico. Baseado em experimentos e curiosidades, ele procurou o conhecimento olhando para o desconhecido.
Aproveitando-se da recente luneta, ele simplesmente deslumbrou o céu noturno, levantando cortina do desconhecido e nos apresentando novos mundos: Júpiter e as suas luas (Io, Europa, Ganimedes e Calisto); as crateras lunares; as fases de Vênus e algo diferente ao redor de Saturno, conhecido hoje como anéis.
O caminhar da luz intrigou diversos cientistas por gerações. Isaac Newton foi contemplado pela curiosidade e, em seus estudos, conseguiu explicar a origem do arco-íris, batizando-o de espectro, do latim, fantasma.
Posteriormente, Willian Herschel descobriu uma luz invisível, justificando o fato de que ao ficarmos expostos ao Sol sentimos mais calor. Conhecemos hoje como infravermelho.
Joseph Ritter von Fraunhofer, um cientista de lentes, procurava evidenciar mais sobre os segredos da luz. Ao observar o Sol por uma fenda em sua sala, com um prisma e um teodolito, observou algo que ninguém jamais havia observado. O espectro de Newton possuía falhas verticais e ele perguntou: Por que?
Muito tempo depois, ficou evidenciado que essas listras verticais são o que denominamos como assinaturas atômicas. Essa descoberta foi tão fantástica para a ciência que vínculo a Física e a Astronomia, no que denominamos como Astrofísica. Sua observação evidencia que os elementos que compõem o Universo são os mesmos do nosso planeta.
Com uma breve observação para um planeta, uma estrela ou uma galáxia, você poderá examinar as linhas de Fraunhofer e, com um espectrômetro, você poderá evidenciar do que é composto aquele objeto celeste distante.
“Me diga o que vê, que te digo do que é feito!” .
Outro gênio também ficou intrigado com o que a luz poderia esconder. Michael Faraday, nascido na Inglaterra, baseando-se em: estudos, pesquisas e curiosidades, trouxe avanços à humanidade, como o motor e o gerador elétrico. Porém, em sua vida, sua curiosidade não teve fim e, vincular três elementos da Natureza – eletricidade, magnetismo e luz -, tornou ele o primeiro a descobrir os segredos das Auroras.
Para evidenciar que a Gravidade pode desviar a trajetória da Luz e “contorcer” esse tecido que chamamos de espaço-tempo, Albert Einstein, utilizou um eclipse solar para evidenciar que as estrelas de fundo se deslocam, quando um raio luminoso passa nas proximidades de objetos que possuem gravidade elevada, podendo desviar sua trajetória.
Tal conhecimento é conhecido como Relatividade Geral.
Outra de suas pesquisas, foi observada a característica de que a luz (relacionando frequências e elétrons). O trabalho foi tão inovador que lhe rendeu o Prêmio Nobel, em 1921.
A luz, mesmo após milênios, vem nos apresentando seus mistérios e suas maravilhas. Ainda que possamos ver os seus efeitos ou apenas desfrutar de suas aplicabilidades, a luz se apresenta sempre como desconhecida e venerável de ampla curiosidade.
Hugo Henrique Amorim Batista é licenciado em Física, mestre em Educação e professor da Área de Exatas da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter