Os 67,2 mil alunos da rede municipal de educação de Campinas terão de retomar as aulas presenciais a partir do dia 3 de novembro. A medida segue orientação do Governo do Estado, que na quarta-feira (13) determinou o retorno das redes estaduais, municipais e privada.
Com a decisão, acaba o rodízio de estudantes nas salas de aula municipais. Até o próximo dia 3, as 208 unidades da rede municipal continuam o atendimento no formato híbrido de ensino.
O decreto com as orientações detalhadas será publicado no Diário Oficial nos próximos dias. A Secretaria de Educação está discutindo com o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) a forma de fazer o retorno da maneira mais segura.
As aulas presenciais nas escolas municipais retornaram de forma gradativa em abril deste ano. Na ocasião, o atendimento foi de até 35% da capacidade das unidades. Neste segundo semestre, as escolas passaram a receber até 50% dos alunos. Nos dois casos, foi adotado o sistema de rodízio.
A medida vai ampliar o acesso e a frequência dos estudantes da educação básica à unidade escolar para 100% dos estudantes presentes simultaneamente, avalia o governo estadual.
Em 3 de novembro, quando a rede municipal de Campinas retoma as aulas presenciais, novas mudanças definidas pelo governo do estado já estarão em vigor. Dentre elas, a não obrigatoriedade do distanciamento de um metro e, por consequência. A medida vai ampliar o acesso e a frequência dos estudantes da educação básica à unidade escolar para 100% dos estudantes presentes simultaneamente.
Segundo o governo estadual, poderão permanecer em atividade remota os seguintes grupos:
– Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra Covid-19;
– Jovens gestantes e puérperas;
– Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para Covid-19 para as quais não há vacina contra a doença aprovada no país;
– Jovens com mais de 12 anos com comorbidades e que não tenham completado o ciclo vacinal contra Covid-19;
– Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à Covid-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas..