O aumento de casos de infecção pela Covid-19 e nos registros de síndromes gripais, levou a presidência da Câmara Municipal de Campinas a suspender de forma imediata o atendimento público presencial na Casa.
De acordo com decreto publicado nesta quarta-feira (12), a Casa também vai iniciar o ano legislativo, agora em fevereiro, com as sessões on line – onde as deliberações são feitas de forma virtual pelos vereadores. Esse tipo de medida foi tomada no auge da pandemia. As restrições duraram praticamente todo o ano de 2020 e se prolongaram pelo primeiro semestre de 2021.
As sessões presenciais – com a presença de público – só foram retomadas na Câmara em 9 de agosto do ano passado, depois de 1 ano e meio de sessões virtuais.
O presidente da Câmara, vereador José Carlos Silva (PSB) disse que também levou em consideração uma reforma que ocorre no prédio da Câmara, o que tem limitado os espaços e fazendo com que mais pessoas permaneçam muito próximas em alguns deles.
“Estamos vivendo um momento delicado, em virtude da variante ômicron ser muito mais contagiosa. Assim, ainda que a maioria das pessoas esteja vacinada e, felizmente, acabe sofrendo consequências mais leves do que no período mais forte da pandemia de Covid em nosso país, temos que fazer o máximo para reduzir o contágio e evitar que os hospitais fiquem sobrecarregados”, disse o Zé Carlos.
Além disso, em virtude das reformas da Casa, que fez com que alguns setores fossem deslocados para ambientes menores, podendo gerar aglomerações que facilitam o contágio, os diretores desses setores poderão determinar um sistema de rodízio presencial entre os servidores.
“Nestes casos específicos, os diretores poderão determinar que, em forma de escala, alguns servidores trabalhem em home office para que não haja um número excessivo de pessoas em um ambiente fechado”, disse o presidente.
“Nestes casos, porém, também haverá o monitoramento do trabalho realizado e o servidor poderá ser chamado a vir para a Câmara presencialmente a qualquer momento, tendo que se apresentar em no máximo duas horas após o contato”, acrescentou Zé Carlos.