Campinas deu início nesta quinta-feira (10) à vacinação contra Covid-19 da faixa etária de 55 a 59 anos. O município se antecipou ao calendário estadual, que previa a abertura da campanha no próximo dia 16. A Capital, por exemplo, começará a imunização desse grupo na próxima segunda-feira. Boa parte das pessoas entre 55 e 59 anos receberá a vacina neste sábado (12), quando acontece a terceira edição do Dia D, que mobilizará os 64 centros de saúde da cidade, além dos cinco postos de imunização já existentes.
As duas primeiras edições do Dia D imunizaram mais de 46 mil pessoas. O maior número foi obtido na primeira campanha, dia 22 de maio, que teve 26.612 pessoas vacinadas. Na segunda, sexta-feira (4), mais 23.104 receberam doses. O agendamento está disponível no site https://vacina.campinas.sp.gov.br/vacinas/covid-19 ou pelo telefone 160. As doses serão aplicadas apenas nas pessoas agendadas.
Em média, quase 350 aplicações serão realizadas em cada um dos locais de vacinação. A estrutura de atendimento envolverá perto de 1,2 mil servidores. No dia da imunização, as pessoas devem apresentar o comprovante emitido no final do agendamento, documento com foto e comprovante de endereço no próprio nome.
A Secretaria de Saúde também reservou o Dia D para grávidas e puérperas, cuja procura pelo imunizante está abaixo do esperado. A estimativa é de que esse público alvo compreenda perto de dez mil mulheres, mas até a manhã da última quarta-feira (9), somente 3.026 tinham feito o agendamento.
As grávidas e puérperas em Campinas estão sendo imunizadas com a vacina da Pfizer que, segundo o médico, é segura. “Elas devem agendar a vacinação e se imunizar, além de adotar as medidas de distanciamento e sanitárias como o uso de máscara e álcool em gel”, afirma o ginecologista e obstetra André Pampanini Melo, coordenador municipal do Comitê de Mortalidade Materno Infantil e Fetal de Campinas.
Análise dos dados públicos no sistema de notificação, lembra o médico, mostra aumento importante da mortalidade materna no País por Covid-19. Em 2020, foram 10 mortes maternas por semana e, em 2021, foram 38.