Desde o início da pandemia, as roupas tiveram um papel importante na nossa saúde mental. Na fase da quarentena, as peças mais confortáveis, como moletons e pijamas, ganharam espaço no guarda-roupa, deixando de lado as calças jeans e produções mais sociais.
Com a retomada gradual das atividades e a vacinação avançando, um clima regido pela vibração das cores, diversão de estampas e a paleta neon criou uma tendência otimista chamada moda dopamina, nome referente ao neurotransmissor responsável pela sensação de felicidade e motivação.
Mas o que um neurotransmissor tem a ver com o mundo da moda?
Pois bem, para provar que as roupas poderiam ou não ter uma relação direta com nossa autoconfiança, em 2017, foi realizado um estudo sobre esse tema publicado pelo European Journal of Social Psychology.
Na pesquisa, 180 estudantes universitários foram divididos em grupos que vestiam camisetas azuis e vermelhas, e esses deveriam se dar notas sobre o quanto se sentiam atraentes. Os que vestiam a peça vermelha foram os que tiveram a avaliação mais alta, mostrando que a roupa ajuda a impulsionar o nosso humor.
Esse conceito cresceu ainda mais depois da chegada do verão nos EUA, junto com a flexibilização das restrições da pandemia e avanço da vacina.
De acordo com gigante americana de assessoria e estratégia, a McKinsey, globalmente, mais de 50% dos consumidores planejam “se mimar” em 2021, e a “moda dopamina” está ajudando a aumentar as vendas.
E ai, está preparado para essa tendência? Use cores que te fazem sentir confiantes e sinta o poder delas, como uma experiência sensorial!
Daniela Nucci é jornalista – danielanucci@horacampinas.com.br