O prefeito Dário Saadi (Republicanos) garantiu nesta quarta-feira (24), que haverá a abertura de novos leitos de UTI Covid na cidade, tanto pelo SUS Municipal, quanto Estadual, mas lembrou que a cidade está no limite. Segundo ele, nas próximas semanas será reaberto o Hospital de Campanha, com 36 leitos de enfermaria. A unidade fica na sede do Patrulheiros, no Parque Itália.
“Estamos com a licitação aberta para a contratação de empresa para atuar no hospital, mas estamos com dificuldade em obter tanques de oxigênio. Estamos com uma opção a ser resolvida e por isso não podemos estabelecer um prazo. O plano B seria levar esses leitos para dentro de uma área no Hospital Ouro Verde”, disse o presidente da Rede Mário Gatti.
Segundo ele, o AME (Ambulatório Médico de Especialidades) – que é gerido pelo Estado – será aberto na sexta-feira (26) com cinco leitos de UTI. No sábado, serão mais cinco. Até a próxima terça-feira (30), a unidade terá 25 estruturas de UTI. Outros cinco leitos de enfermaria serão acionados para dar suporte aos pacientes que saem da UTI.
O prefeito disse ainda que o governo estadual também está abrindo 40 leitos de enfermaria no Hospital da Amil de Sumaré. Eles serão regulados pelo Estado para atender a região do DRS-7 (Departamento Regional de Saúde), que cobre Campinas e região.
Novos leitos
De acordo com o prefeito, mais cinco novos leitos de UTI foram abertos nesta quarta-feira no Hospital Mário Gatti. Estão previstos outros cinco leitos no Hospital Metropolitano, mas a medida depende da contratação de Recursos Humanos (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e fisioterapeuta).
O SUS Municipal conta com 159 leitos de UTI Covid. Segundo a Administração, o número é 115% maior que o de janeiro, quando a rede municipal contava com 74 estruturas do tipo.
“Estamos chegando no limite de ampliação de leitos e a gravidade da doença aumentando, o que significa um tempo maior de internação. Por exemplo, no ano passado, uma pessoa internada em um leito de enfermaria recebia alta em até cinco dias. Atualmente demora, em média, oito dias. Na UTI, o tempo era de 12 a 15 dias. Agora são cerca de 18”, afirmou Bisogni.