O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos) fez nesta segunda-feira (12), um balanço dos 100 dias de governo e revelou que a pandemia gerou um impacto na rede de saúde “jamais visto” na cidade.
Disse que apenas nos três primeiros meses do ano, cerca de 133 mil pessoas com suspeita de infecção pelo Covid-19 foram atendidas na rede pública. “Isso representa mais que 11% da população”, disse. Segundo ele, houve aumento de 26% o número de atendimento nos gripários – de 10.438 em janeiro, para 14.148 em março,.
Dário afirmou que quando assumiu o governo, a rede municipal tinha 55 leitos de UTI disponíveis. Com a chegada da segunda onda, teve aumentar essa estrutura para 108 em abril. “Tivemos de ampliar a oferta de leitos em 96%”, disse. “Além disso, tivemos de ampliar em 85% o número de leitos de enfermaria – de 92 em janeiro, para 171 em abril”, acrescentou
Balanço
Dário apresentou as ações realizadas dentro do Plano dos 100 primeiros dias de governo e que, segundo ele, já teriam exigido investimentos de R$ 100 milhões. O Plano inicial era de R$ 60 milhões, mas com a inclusão da construção do Ginásio de Esportes do Centro de Alto Rendimento (Cear), o valor investido teria aumentado.
Saadi reafirmou o prazo de entrega do BRT – o corredor de ônibus que vai ligar o Centro aos distritos do Campo Grande e Ouro Verde. Disse que até o final do ano pretende finalizar a obra.
Afirmou também que a licitação para o Hospital da Mulher está feita e que a unidade de Oncologia do Hospital Mário Gatti está concluída. Disse ainda que a instalação do hospital pediátrico não foi viabilizado porque o imóvel foi requisitado para a pandemia.
Dário garante que bateu um recorde de 2.100 imóveis regularizados em 90 dias e que a nova lei dos comissionados vai proporcionar uma economia e R$ 20 milhões em quatro anos.
Segundo ele, pela lei encaminhada à Câmara, houve uma redução de perto de 11% no número desse tipo de funcionário. De acordo com o prefeito, hoje são cerca de 500 funcionários contratados sem concurso e que o projeto prevê a extinção de 52 desses cargos.
“Nós temos certeza que essa pandemia vai passar e nós temos que deixar a cidade de Campinas em condições de voltar ao seu máximo desenvolvimento e crescimento, porque é isso que vai diminuir a desigualdade social, que vai dar mais oportunidade para as pessoas que mais precisam”, afirmou.