O empate sem gols diante do Londrina, no Estádio Vitorino Gonçalves Dias, deixou a Ponte Preta em boa posição para conquistar o título inédito da Série C. Uma vitória simples, neste sábado (25), às 17h, no Estádio Moisés Lucarelli, garante o troféu à Macaca. A vantagem é resultado direto do desempenho defensivo sólido da equipe — e, sobretudo, das atuações seguras do goleiro Diogo Silva, um dos líderes do elenco.
Em Londrina, o goleiro mais uma vez passou confiança. Aos 16 minutos do segundo tempo, fez uma defesa providencial em chute de Cristiano, camisa 10 do Tubarão, no único lance em que a defesa pontepretana foi superada.
Além da solidez no Paraná, o sucesso da Ponte Preta na temporada passa pelas boas atuações de Diogo.
Aos 39 anos, o goleiro chegou ao clube no início do ano e soma defesas decisivas em momentos importantes, incluindo duas penalidades defendidas — contra o Mirassol, no Paulistão, e, coincidentemente, contra o Londrina, na última rodada da primeira fase da Série C. Na ocasião, a Ponte vencia por 1 a 0, mas cedeu um pênalti já nos acréscimos; Diogo defendeu e garantiu a vitória.
Com a final podendo ser decidida nas penalidades, o arqueiro deve ser novamente protagonista. Ele também é conhecido por ser um experiente cobrador: nesta temporada, marcou um gol de pênalti na vitória por 2 a 1 sobre o CSA. Pelo CRB, clube que defendeu entre 2021 e 2023, Diogo Silva converteu três pênaltis no tempo normal e se destacou — batendo e defendendo — em decisões contra Ceará e CSA, pela Copa do Nordeste e pelo Campeonato Alagoano, respectivamente.
Caso seja exigido neste sábado, o goleiro diz estar preparado para manter o bom desempenho que vem tendo ao longo do ano: “Trabalhamos não só a parte técnica e física, mas também a mental. Há jogos em que o goleiro é muito exigido e outros em que quase não toca na bola. Quando vem a chance, precisa ser decisivo e ajudar os companheiros. Graças a Deus, temos conseguido isso durante o ano. Agora é foco total nessa final, todo mundo concentrado e com os pés no chão para fazer um grande jogo.”
Defesa sólida e confiança em alta
A consistência de Diogo Silva é uma das peças que sustentam o sistema defensivo eficiente da Ponte Preta sob o comando de Marcelo Fernandes. Desde sua chegada, o time sofreu apenas quatro gols em dez partidas, consolidando-se como a segunda melhor defesa da Série C, com 19 gols sofridos em 26 jogos — atrás apenas do Náutico, que levou 13.
Com Fernandes, a Ponte foi vazada apenas contra o CSA (ainda na primeira fase) e, no quadrangular, diante de Náutico e Brusque. No jogo de ida da final, o setor defensivo cumpriu o objetivo de não ser superado e trouxe a decisão para Campinas. Agora, a Macaca precisa marcar pelo menos um gol para conquistar o título inédito no tempo normal.











