Após o empate por 1 a 1 e a derrota nos pênaltis para o Criciúma, resultado que causou a precoce eliminação na Copa do Brasil, o técnico Fabinho Moreno, da Ponte Preta, demonstrou grande insatisfação com a atuação da equipe. “Nosso comportamento não foi satisfatório. Jogos decisivos pedem mais empenho, dedicação e concentração. Em determinados momentos, o time parecia até acomodado, que iria fazer o gol a hora que quisesse. O futebol não é assim, precisa de mais. Sentimos muito pelo pobre futebol que apresentamos e isso nos deixa bastante chateados”, enfatizou o comandante alvinegro, em entrevista coletiva concedida após a partida de quinta-feira (8).
Apesar da falta de ritmo de jogo, uma vez que a equipe estava há quase um mês sem entrar em campo, além do recente surto de Covid-19, Fabinho Moreno esperava uma exibição à altura do que a equipe vinha mostrando nos treinamentos. “A tristeza fica porque a gente não conseguiu entregar aquilo que a gente vinha produzindo no dia a dia. Não conseguimos transformar toda aquela semana de preparação em resultado. Eu assumo a responsabilidade porque a gente poderia ter feito muito mais. É óbvio que a sequência foi perdida um pouco pela perda dos jogadores por Covid, mas isso não justifica. A Ponte Preta é muito grande para a gente se apoiar em desculpas. Só resta continuar acreditando e trabalhando porque a gente pode fazer mais”, afirmou Moreno.
Ponte também perdeu a chance de entrar na disputa por R$ 2,7 milhões
Além de ficar de fora do sorteio da terceira fase da Copa do Brasil, a Ponte Preta deixou de embolsar a premiação de R$ 1,7 milhão e também perdeu a chance de entrar na disputa por mais R$ 2,7 milhões, valores que fariam toda a diferença para o clube, ainda mais nestes tempos escassos de pandemia. “É um problema sério porque a gente sabe que a premiação da Copa do Brasil faz parte do planejamento financeiro do clube. A gente sente muito, pois com certeza vai fazer falta. É um abalo que a gente sofre, mas acreditamos que todos nós podemos entregar mais para o clube, capacidade a gente tem. Somos homens o suficiente para assumir os problemas que enfrentamos. Agora é tentar corrigir no dia a dia. Não há outra alternativa senão recolher, lamber as feridas e tentar reverter isso em campo”, pediu o técnico Fabinho Moreno.