A primeira semana de setembro tem sido marcada pelo esplendor da floração do ipê-branco – um espetáculo que costuma durar muito pouco. A árvore permanece assim por cerca de uma semana.
No auge, a copa fica sem folhas, mas acaba coberta por flores muito brancas, que produzem um efeito ornamental raro, como o registrado pelo fotógrafo Leandro Ferreira na manhã deste domingo (5), na avenida Mackeinzie em Caminas. Ao final da floração, a árvore perde também as flores, ficando com os galhos completamente pelados.
Ipê-branco é brasileiro e o nome vem do tupi-guarani – ipê significa “árvore de casa grossa”
Espécie típica do cerrado, ela tem o característico tronco tortuoso e as raízes profundas. As flores são em forma de trompete, com pétalas muito brancas e centro amarelo. Logo em seguida surgem vagens longas de cor verde, com numerosas sementes achatadas, muito leves, facilmente dispersas pelo vento.
Trata-se de uma árvore de excelência para uso paisagístico nas cidades, ainda que no início seja uma mudinha de aparência raquítica, com poucos ramos e folhas. À medida que vai crescendo e se ramificando, o ipê-branco adquire porte e elegância, com uma copa piramidal e cheia, fornecendo sombra fresca nos meses quentes.