A secretaria de Saúde de Campinas deve iniciar o agendamento para a vacinação de grávidas e puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias) sem comorbidades, a partir desta segunda-feira (7). Na última sexta-feira, o governo do governador João Doria chegou a anunciar o início da vacinação de cerca de 400 mil gestantes e puérperas que residem no Estado e não possuem comorbidades, a partir da próxima semana. Informou ainda que a imunização começaria já na segunda-feira (7) nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo e Campinas.
A prefeitura de Campinas decidiu adotar sistema de agendamento para evitar aglomeração
Só que a Prefeitura de Campinas decidiu adotar com as grávidas e puérperas sem comorbidades, o mesmo procedimento realizado até agora, que é o agendamento prévio – com data, local e horário da vacinação.
Segundo a secretaria de saúde, esse foi um procedimento adotado na cidade desde o início da vacinação como forma de evitar aglomeração e reduzir a possibilidade de filas nos centros de vacinação.
A secretaria disse esperar que o agendamento comece nesta segunda e que aplição das doses possa começar em seguida, provavelmente, a partir do dia seguinte.
Estado
Segundo o governo de SP, a partir da próxima quinta (10), todos os 645 municípios do estado devem passar a vacinar as grávidas com vacinas do Butantan e da Pfizer, esta última após treinamento pela farmacêutica. O Ministério da Saúde entregou cerca de 150 mil doses desse imunizante ao Governo de São Paulo.
“Nós já trabalhamos com gestantes com comorbidades e agora estamos abrindo essas faixas para as sem comorbidades. Então em torno de 400 mil gestantes e puérperas receberão a vacina”, informou a Coordenadora Geral do Plano Estadual de Imunização, Regiane de Paula.
O uso do imunizante da Astrazeneca está suspenso desde maio pelo Ministério da Saúde
As grávidas em qualquer período gestacional deverão apresentar relatório ou laudo médico com indicação do profissional para tomar a vacina. As puérperas podem apresentar certidão de nascimento da criança.
O uso do imunizante da Fiocruz/Astrazeneca para grávidas e puérperas está suspenso desde maio por orientação do Ministério da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).