Um impasse nas negociações entre motoristas e cobradores a respeito da nova licitação de ônibus e a Prefeitura de Paulínia, resultou na paralisação do serviço na cidade hoje (20), pelo segundo dia consecutivo. A paralisação tem prejudicado ao menos 25 mil usuários, que utilizam o transporte diariamente na cidade.
Depois de permaneceram em greve de protesto ao longo do dia de ontem (28), os trabalhadores retomaram o serviço às 5h da manhã de hoje, mas voltaram a suspender as atividades por volta das 10 horas. Eles prometem permanecer parados pelo menos até depois de uma assembleia, marcada para agora à tarde. A Prefeitura não reconhece a manifestação. Diz que a greve foi considerada ilegal.
Os trabalhadores querem que a nova licitação do sistema que está em desenvolvimento em Paulínia, inclua os cobradores. Só que o novo modelo não prevê esse tipo de função. Para o sindicato, haverá demissões em massa no setor.
A Prefeitura diz que chegou a receber ontem, uma comissão de trabalhadores, mas não houve acordo. Hoje pela manhã, a Administração se pronunciou por meio de nota oficial.
Veja a nota
“A Prefeitura de Paulínia, via Secretaria de Transportes, informa que a paralisação realizada de forma irregular pelos funcionários da empresa responsável pelo transporte municipal não foi encerrada.
Uma comissão formada por trabalhadores da Terra Auto Viação foi recebida pelo secretário de Transportes, João Victor Teixeira, durante um período de quatro horas. Porém, após intervenção de Nilton Aparecido de Maria, representante da Federação dos Trabalhadores Rodoviário, não foi possível um desfecho positivo para a população, mesmo com os funcionários concordando com o retorno.
A Administração Municipal reforça que o movimento é irregular, pede o fim imediato da paralisação e declara que tomará as medidas cabíveis para que a operação retorne o mais breve possível, buscando evitar mais prejuízos aos munícipes usuários do transporte público” .