O retorno obrigatório dos alunos das escolas estaduais, municipais e particulares às unidades acontece a partir desta segunda-feira (18) em todo o estado de São Paulo. O anúncio foi feito na última quarta-feira (13) pelo governador João Doria (PSDB). A expectativa é que os colégios respeitem os protocolos de segurança e que peçam a colaboração da família nesse retorno.
A volta está sendo possível por conta do avanço da vacinação e da queda de óbitos e internações. A taxa de imunização completa dos adultos no estado de São Paulo supera 82%.
Em Campinas, os 67 mil alunos da rede municipal terão de retomar as aulas presenciais a partir de 3 de novembro, após o feriado de Finados.
A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Educação, confirmou que vai seguir todas as orientações sanitárias neste retorno.
Segundo o governo paulista, todos os protocolos sanitários serão mantidos. Até o final deste mês, vale o esquema de revezamento planejado por cada escola, de acordo com sua capacidade física. Muito provavelmente haverá volta gradual dos alunos.
A partir de 3 de novembro, não haverá mais a obrigatoriedade do distanciamento de um metro e do revezamento entre os alunos nas aulas presenciais.
A medida, segundo o governo, vai ampliar o acesso e a frequência dos estudantes da educação básica à unidade escolar para 100% dos estudantes presentes simultaneamente.
“Tenho certeza que, como eu, pai de três adolescentes, todos aqueles que são mães e pais estão felizes com a possibilidade de seus filhos retomarem às aulas. Para garantir a segurança do retorno às aulas presenciais, todos os protocolos sanitários, como o distanciamento de um metro entre os alunos, uso obrigatório de máscara e álcool em gel, serão mantidos até o final de outubro”, afirmou Doria durante o anúncio.
De acordo com o governo, a imunização de 97% dos profissionais da educação, com esquema vacinal completo, garante maior segurança para a retomada por completo das aulas. Além disso, 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
Exceção
Poderão permanecer em atividade remota os seguintes grupos:
♦ Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra Covid-19;
♦ Jovens gestantes e puérperas;
♦ Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para Covid-19 para as quais não há vacina contra a doença aprovada no País;
♦ Jovens com mais de 12 anos com comorbidades e que não tenham completado o ciclo vacinal contra Covid-19;
♦ Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à Covid, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.