A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), em parceria com o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) da região Norte de Campinas, realizou uma abordagem preventiva sobre febre maculosa para 30 servidores da Mata de Santa Genebra. Os trabalhadores receberam informações sobre maneiras de reduzir a transmissão, ciclos da doença, prevenção e comportamento para reduzir os riscos.
No encontro, realizado na sexta-feira (18) a equipe da Zoonose apresentou o resultado de um levantamento realizado em 2021 sobre o carrapato estrela que, quando infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii, transforma-se em transmissor da doença, e que é encontrado em áreas de visitação da Mata. Os monitores também abordaram formas de prevenir a contaminação e ensinaram o que deve ser feito se a pessoa apresentar sintomas, já que a febre maculosa pode levar a óbito muito rapidamente.
Os técnicos e biólogos da Mata já realizam um trabalho de orientação aos visitantes. Antes de iniciar as caminhadas no local, é exibido um vídeo curto que explica todos os cuidados que devem ser tomados para evitar o contato com o carrapato. O encontro de ontem teve o objetivo de ampliar os conhecimentos da equipe.
Um exemplo de orientação repassada aos servidores da Mata foi a maneira correta de utilizar a vestimenta de proteção, pensando principalmente nos funcionários que estão constantemente executando as atividades na área.
“Este treinamento realizado pela Zoonose foi muito importante para a Mata de Santa Genebra, para os técnicos e funcionários saberem como evitar o contágio da febre maculosa, e como lidar com possíveis sintomas. A palestra foi ótima e a gente se sente mais capacitado para receber os visitantes e poder orientá-los melhor”, afirmou Laís Santos de Assis, bióloga da Mata de Santa Genebra e designada da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).