O faturamento do comércio em Campinas no mês de junho foi 22% maior que o de maio e 6% superior ao verificado em junho do ano passado, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (26) pela ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas)
O economista e diretor da ACIC, Laerte Martins estima que a ampliação do funcionamento do comércio até as 23h, a partir de 9 de julho, vai proporcionar um aumento de 4,3% na movimentação financeira do varejo neste mês, principalmente porque a ocupação permitida nos estabelecimentos por clientes passou de 40% para 60%.
O aumento nas vendas conseguiu reduzir os prejuízos do setor em R$ 107 milhões
O aumento das vendas em junho conseguiu reduzir os prejuízos no primeiro semestre em R$ 107,4 milhões. Mesmo assim, avaliando o período de janeiro de 2020 a junho de 2021, os prejuízos do comércio somam R$ 5,589 bi.
A partir de maio de 2021, quando as atividades não essenciais do comércio puderam ampliar o horário de funcionamento, o volume de vendas começou a crescer.
O processo de crescimento continuou em junho, sendo mais ativo ainda, conforme a flexibilização do horário de funcionamento das lojas e com o aumento da capacidade de atendimento. Destaque do período foi a movimentação financeira com as compras para o Dia dos Namorados, que apresentou uma expansão de 5,32% sobre as vendas para a data em 2020.
“O quadro do fechamento do 1º semestre de 2021 mostra que o varejo de Campinas e região apresentou uma pequena melhora, principalmente pela ampliação do horário de funcionamento e do aumento da capacidade de atendimento nas lojas”, diz Laerte Martins.
“A perspectiva para o próximo semestre é positiva. Com a intensificação da vacinação contra a Covid-19, acreditamos fechar o ano com o aumento das vendas no comércio”, avalia o economista.
Inadimplência
No comparativa entre os meses de junho de 2021 e o de 2020, a inadimplência teve uma pequena expansão de 0,5% em Campinas. Isso correspondente a 114.489 carnês/boletos não pagos e que representam R$ 82,4 milhões em valores de endividados.
Na RMC, foram registrados 272.593 carnês/boletos não pagos, que correspondem a R$ 196,3 milhões em valores de endividados, também na comparação entre junho de 2021 com junho de 2020.
Veja o balanço da ACIC