O viaduto Miguel Vicente Cury, no Centro de Campinas, ganhará novas defensas para ampliar a segurança e impedir acidentes e quedas de veículos. As obras começam na próxima quinta-feira (23) e deverão durar cerca de três meses. Serão substituídos 664 metros de defensas em diversos pontos. A Prefeitura investirá R$ 1 milhão na obra.
Desde 2013, houve ao menos três acidentes que levaram à queda de veículos do viaduto. Em um deles, um ônibus biarticulado do transporte público não conseguiu fazer a curva e despencou de uma altura de quatro metros. Um passageiro morreu. A Emdec, inclusive, colocou radares para limitar a 40km/h a velocidade no trecho mais crítico do equipamento. Construído na década de 1960, o viaduto possui gradil baixo e inadequado à contenção de veículos.
As defensas que serão usadas para separação de fluxos ou para impedir que veículos caiam de pontes ou barrancos, informa a Prefeitura, são estruturas com alta resistência a impactos. Na reforma do Viaduto Cury, as partes que mais necessitam receberão as novas defensas em concreto armado do tipo New-Jersey em troca das barreiras metálicas existentes atualmente.
Os trabalhos serão comandados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e executados por uma construtora com recursos de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Administração e a empresa MRV Engenharia e Participações. Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, trata-se de obra de grande relevância. “O objetivo é ampliar a segurança viária e prevenir acidentes e quedas de veículos”, afirma Barreiro.
Bloqueios parciais
A obra provocará interdições parciais do tráfego de veículos em trechos do Viaduto Cury. Os bloqueios realizados pela Secretaria Municipal de Transportes (Setransp) e Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) se estenderão por todo o período das obras, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.
Na etapa inicial, será interditada a faixa direita do viaduto, no sentido bairro-centro, desde o acesso pela Avenida João Jorge (sobre a linha férrea) até o início da Avenida Moraes Salles.
A circulação de veículos e ônibus do transporte público coletivo ocorre normalmente nas faixas de rolamento não impactadas pela interdição. Gradativamente, as interdições migrarão para outros pontos no entorno do Viaduto Cury, sempre de forma parcial, visando garantir a fluidez viária.