Levantamento realizado em abril de 2021 pelo LinkedIn, rede social voltada ao mercado de trabalho, mostra que cerca de 63% das pessoas entrevistadas estão se sentindo mais estressadas com o home office, e 39% sentem-se solitárias com a falta da interação do ambiente de trabalho.
Durante muito tempo, as férias foram vistas como o período ideal para descansar em uma viagem. Porém, com todo o percalço que foi enfrentado durante o ano de 2020, muitas pessoas não conseguiram desfrutar de seu período de afastamento do trabalho.
Rogério Ribeiro, presidente da Connect Trips, comenta que as viagens curtas, com o período de um final de semana, podem ser aliadas no momento de desestresse com a nova rotina que foi imposta.
“É comum pensar que para realizarmos uma viagem precisamos primeiro tirar férias do trabalho. Porém pode-se visitar outros lugares, sem ter que necessariamente estar afastado. Existem excursões para outros estados que duram um final de semana, podendo sair na sexta e retornando no domingo à noite ou segunda de manhã. Sempre com conforto, segurança e bem-estar”, avalia.
O número de pessoas que preferem esse estilo de viagem sempre teve um bom desempenho, porém, com o isolamento social e a adoção de lockdown em algumas cidades turísticas, o movimento caiu. Após a reabertura dos locais, e com os protocolos de segurança definidos, o número voltou a crescer.
Segundo dados disponibilizados pela agência Connect Trips, de agosto de 2020 a abril de 2021 foi vendido perto de 20 mil passagem para os principais destinos, Angra dos Reis-RJ, Capitólio-MG, Penha (Parque Beto Carrero)-SC, Arraial do Cabo-RJ e Rio de Janeiro-RJ.
O setor de turismo foi um dos mais afetados durante toda a pandemia, e segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), estima-se que o prejuízo seja de R$ 341,1 bilhões. Poder contar com a retomada desse serviço é bom para a economia, e para a população, que pode encontrar uma nova forma de cuidar da saúde mental.
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