O carioca Carlos Prazeres, de 48 anos, é o novo maestro da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. A apresentação do novo maestro deverá ocorrer ainda esta semana. Um dos mais requisitados maestros brasileiros de sua geração, desde 2011 é regente titular da Orquestra Sinfônica da Bahia. Ele trabalhou durante oito anos como regente assistente de Isaac Karabtchevsky na Orquestra Petrobras Sinfônica do Rio de Janeiro.
Durante dez anos, a Sinfônica de Campinas foi regida pelo maestro Victor Hugo Toro, que se despediu em dezembro passado. Em 2021, Toro comunicou que deixaria a orquestra, apesar do convite da Prefeitura para permanecer no posto.
Prazeres foi escolhido pelo prefeito de Campinas, Dário Saadi, e pela secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli. A sua escolha foi endossada após o envio de uma lista com quatro candidatos pela Associação dos Músicos da Orquestra Sinfônica. Os demais indicados foram Alessandro Sangiorgi, Bruno Borralinho e Enrique Diemecke.
Sobre Carlos Prazeres
Carlos Prazeres estudou regência com I. Karabtchevsky, graduou-se em oboé na UNI-Rio sob a orientação de Luis Carlos Justi e foi bolsista da Fundação VITAE durante seus estudos de pós-graduação na Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim/Fundação Karajan, sob a orientação de Andreas Wittmann.
Em sua trajetória, ele já dividiu o palco com artistas consagrados como Antonio Meneses, Nelson Freire, Heléne Grimaud, Ilya Kaler, Gil Shaham, Maxim Vengerov, Ramón Vargas, Peter Donohoe, Jean-Louis Steuerman, Fábio Zanon, Augustin Dumay, entre outros.
Convidado pelo maestro Wagner Tiso para atuar como maestro de sua série MPB & JAZZ, passou a desenvolver uma extensa atividade na música popular e acompanhou artistas como Gilberto Gil, João Bosco, Ivan Lins, Stanley Jordan, Milton Nascimento, Hamilton de Holanda, Yamandú Costa, entre outros.
Como maestro convidado, Prazeres dirige com frequência importantes conjuntos sinfônicos, como a Orchestre National des Pays de la Loire, Sinfônica de Roma, Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica Siciliana, Orquestra Cherubini, Orquestra Internacional do Festival de Riva del Garda, Youth Orchestra of the Americas, Junge Philharmonie Salzburg, Filarmônica de Montevideo, Filarmônica de Bogotá, Filarmônica de Buenos Aires do Teatro Colón, Filarmônica de Mendoza, Orquestra do Instituto Politécnico do México, OSESP e Filarmônica de Minas Gerais, dentre outras.