As boas-vindas ao novo regente titular da Sinfônica de Campinas, Carlos Prazeres, foram dadas nesta quinta-feira (12), na Sala Azul da Prefeitura de Campinas. O prefeito Dário Saadi escolheu Carlos Prazeres de uma lista de quatro candidatos indicados pelos músicos. “Eu assumi esse compromisso de escolher o novo regente a pedido da Associação porque entendo que eles têm uma validação de quem trabalha no dia a dia com a música, de quem faz a Orquestra acontecer em Campinas”, disse.
O presidente da Associação dos Músicos da Orquestra, Samuel Brisolla, destacou que o processo de escolha do novo maestro foi conduzido de forma transparente e democrática, ao longo do qual “todos os músicos tiveram voz”. Brisolla também deu as boas-vindas ao maestro e desejou que “juntos, possamos fazer boa música”.
Abençoado pelos músicos
O novo maestro Carlos Prazeres cumprimentou “colegas músicos” e afirmou que “vem para Campinas já abençoado com a indicação dos músicos da Orquestra”. E acrescentou que “é muito importante ter vocês (se referindo à Associação) e também ter um prefeito que os respeita e tem a humildade de dizer: ‘vou ouvir os músicos da Sinfônica’”.
Carioca com título de cidadão baiano e soteropolitano, Carlos Prazeres disse que “vem para Campinas para vivenciar Campinas, amar Campinas, conhecer cada cantinho dessa cidade, e para levar essa orquestra para o povo”.
Prazeres já regeu a Sinfônica campineira duas vezes como maestro convidado, em outubro de 2007 e novembro de 2014.
O novo maestro falou para a imprensa sobre o trabalho que pretende desenvolver na cidade.
“Venho para junto dos meus colegas queridos para buscar os caminhos da gente fazer essa revolução. Vamos amar essa cidade e irradiar a Sinfônica para a cidade toda. Essa é a minha vontade”.
Ele citou como um dos desafios “ver como levar a música de Carlos Gomes para o jovem de hoje, para a sociedade, para todos”. O regente acredita que “é preciso repensar a conexão da música de concerto com a sociedade. Repensar o que é o concerto do futuro”.
Prazeres é um dos mais requisitados maestros brasileiros de sua geração. Trabalhou durante oito anos como regente assistente de Isaac Karabtchevsky na Orquestra Petrobras Sinfônica do Rio de Janeiro. Desde 2011, é regente titular da Orquestra Sinfônica da Bahia.











