Subiu de 25 para 28 o número de mortos na operação de quinta-feira (6) na favela do Jacarezinho, no Rio. A Polícia Civil do Rio confirmou nesta sexta-feira (7) que a ação teve 27 suspeitos mortos, além do inspetor baleado por criminosos. É a operação mais sangrenta da história do Rio. Até o início da noite desta sexta (7) a polícia ainda não tinha divulgado os nomes das vítimas.
A imprensa internacional tratou a ação como “banho de sangue” e “carnificina” na favela. Jornais El País (Espanha) e Le Monde (França) descrevem a ação a partir das declarações oficiais das forças de segurança e de relatos e registros feitos por moradores da favela.
No velório do inspetor da Polícia Civil André Frias, morto na quinta-feira, o secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, afirmou que o setor de inteligência da corporação identificou que todos os 27 considerados suspeitos que morreram eram traficantes. “A inteligência já confirmou todos os mortos como traficantes. E 19 tinham folhas corridas”, disse o secretário.
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que “bandidos” foram mortos na incursão da Polícia Civil fluminense na favela e disse que o Rio sofre com “narcoguerrilhas”.