Em meio a sentimentos de tristeza e revolta, o corpo de Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, historiador formado pela Unicamp, foi sepultado na manhã desta terça-feira (12) no Cemitério dos Amarais, em Campinas. Seu corpo foi encontrado na manhã de domingo, às margens da Lagoa do Mingone, com sinais de violência. A família acredita em crime de homofobia.
“A piada LGBTIfobica prepara o terreno para o crime de ódio, naturaliza a violência e desumaniza a pessoa”, escreveu a professora e ex-vereadora de Campinas, Marcela Moreira, nas redes sociais. “Até quando seremos o país que mais mata LGBTI no mundo?”, questionou.
De acordo com Boletim de Ocorrência, a vítima foi localizada às margens do córrego na Vila Mingone por um pedestre que caminhava no local. Ele percebeu uma pedra com marcas de sangue e, ao investigar nas proximidades, encontrou o corpo.
A Polícia Civil investiga o caso, que foi registrado como homicídio. No sábado (9), Gilberto havia saído para passear com a mãe, que voltou mais cedo para casa. No domingo, ao notar o sumiço do filho, ela acionou a polícia e foi informada do crime. “O coração está dilacerado, mas sua memória nunca será apagada”, escreveu a mãe nas redes sociais.