A ansiedade é um dos problemas de saúde mental mais comuns nos dias atuais, tendo ganhado ainda mais destaque em 2023. Essa maior incidência da condição fez com que muitos mitos surgisssem, o que pode piorar os casos, como explica o médico psiquiatra Flávio H. Nascimento. “Os mitos sobre a ansiedade têm as mais variadas formas e eles podem ser bastante prejudiciais por tirarem o foco dos pacientes dos tratamentos realmente eficazes ou, em alguns casos, até ter atitudes prejudiciais”, explica.
Veja:
♦ MITO – Se afastar da ansiedade faz ela desaparecer: “Evitar a ansiedade ajuda, na verdade, a fortalecê-la. O mais indicado é, com a ajuda de um profissional especializado, enfrentar, não evitar, a condição. Dessa forma, gradualmente, o paciente se aproxima da causa da fobia, reduzindo-a”, explica Flávio Nascimento.
♦ VERDADE – A respiração tem ligação com a ansiedade: “Existem diversos exercícios respiratórios que podem ser usados tanto para prevenir, quanto para tratar a ansiedade, eles são fortemente indicados como parte suplementar ao tratamento”, reforça o médico.
♦ MITO – A ansiedade é apenas psicológica: “A ansiedade é multifatorial, ou seja, tem diversas causas, não apenas psicológicas, como também ambientais, biológicas e genéticas”, explica o psiquiatra.
♦ VERDADE – A ansiedade gera problemas de saúde física: “A ansiedade, principalmente quando se torna crônica, afeta bastante a saúde física, não apenas a mental, podendo gerar dores musculares, insônia e problemas gastrointestinais”, destaca Flávio Nascimento.
♦ MITO – Bebidas alcoólicas ajudam a melhorar a ansiedade: “Usar a bebida alcoólica para tentar se afastar de uma situação de saúde é a raiz para gerar outro problema, um vício, uma válvula de escape não age na raiz do problema, o indicado é sempre realizar o tratamento adequado”, enfatiza o profissional
♦ VERDADE – Diversos fatores podem gerar ansiedade: “A ansiedade não é gerada apenas por situações como muitos acreditam, pessoas, lugares e até cheiros podem ser desencadeadores de crises de ansiedade a depender dos gatilhos que cada paciente tem”, finaliza o médico Flávio H. Nascimento.
