O saldo entre admissões e demissões na indústria da construção em fevereiro foi positivo, resultando na abertura de 35.053 empregos, um crescimento de 1,25% em relação ao número de empregados no setor em janeiro. No bimestre, o setor abriu 81.774 novos empregos (+2,98%); no acumulado de 12 meses até fevereiro, 177.904 (+6,71%).
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 306.111 mil empregos em fevereiro. Deste total, 11,5% correspondem aos da indústria da construção. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 27 de março, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, comenta que o setor está perto de recuperar o nível de emprego que tinha em outubro, após a queda que ocorre sazonalmente nos dois últimos meses do ano, quando um grande número de trabalhadores do setor pede desligamento, para viajar às suas regiões de origem.
“Deveremos seguir gerando novos postos de trabalho ao longo do ano, em função de novas obras de construção residencial, especialmente dentro do programa Minha Casa Minha Vida, e também de novas obras de infraestrutura, no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e de investimentos dos entes federados, sobretudo das prefeituras”, afirma o presidente do SindusCon-SP.
A construção foi o terceiro setor que mais abriu empregos em fevereiro, atrás de Serviços (193.127) e Indústria (54.448), e na frente de Comércio (19.724) e Agropecuária (3.759).
Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 801 novos empregos em fevereiro – aumento de 0,41% em relação ao número de novos postos de trabalho com carteira assinada em janeiro. No bimestre, foram gerados 1.230 (+0,63%), e no acumulado de 12 meses, 5.044 (+2,66%).
Ao final de fevereiro, a construção empregava 2.829.843 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Dos empregos gerados pela construção em fevereiro, 11.660 situaram-se no Estado de São Paulo. Além de São Paulo, os Estados em que o setor mais abriu empregos no mês foram: Minas Gerais (4.912), Rio de Janeiro (3.237), Paraná (2.592), Santa Catarina (2.197), Pará (1.778), Mato Grosso (1.481), Goiás (1.359) e Ceará (1.089). Amapá, Piauí e Maranhão fecharam postos de trabalho.
