A Polícia Civil de Campinas prendeu nesta terça-feira (13) um homem de 20 anos suspeito de armazenar conteúdo nazistas e de articular na internet possíveis atos de violência contra minorias. O brasileiro foi denunciado por órgãos internacionais, incluindo o Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI, sigla em inglês).
A prisão foi o resultado de uma operação coordenada, que contou com a colaboração da Divisão de Crimes Cibernéticos e de agências internacionais. Segundo a Polícia Civil, o relatório apontou que foi identificado uma articulação, via redes sociais, “para a possível realização de atos de violência em massa, incluindo homicídios, contra grupos vulneráveis, como crianças, adolescentes, mulheres e animais”.
Segundo a polícia, o suspeito preso era administrador de um perfil no Instagram, e foi rastreado através de informações fornecidas por operadoras de telefonia e provedores de internet.
O homem de 20 anos foi detido em seu local de trabalho, em um posto de combustíveis na região central de Campinas. Em um primeiro momento, o homem alegou participar de alguns grupos neonazistas por ‘curiosidade’, e que estaria investigando esses grupos.
Mas, segundo a polícia, a versão dada não se sustentou ao serem localizados bastante materiais na casa da avó do rapaz, com quem ele morava, no Centro de Campinas.

“Foi apreendido um computador contendo vídeos e imagens que fazem apologia ao nazismo, registros históricos de violência e outras evidências que corroboram sua conexão com grupos de supremacia branca”, informou a polícia no boletim de ocorrência.
O material apreendido será submetido à perícia, e o suspeito foi conduzido à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) onde foi preso em flagrante por ‘crimes de preconceito e uso de símbolos nazistas’.











