As alterações climáticas, infelizmente, têm estado cada vez mais presentes na vida de todos nós. E é evidente que a contribuição humana é o principal fator para os desastres ambientais continuarem aumentando, do mesmo modo que somos os mesmos que podem – e devem! – tomar atitudes para atenuar o problema.
Ao longo dos anos, o clima tem sofrido alterações significativas, como o aumento das temperaturas, proveniente do aquecimento global e poluição, o aumento de chuvas em algumas localidades e seca em outras, podendo provocar tanto enchentes quanto queimadas. Não é novidade para ninguém que o meio ambiente não é mais o mesmo. O céu “lindo”, muito colorido e instagramável com o sol avermelhado, na verdade é um pedido de socorro.
No meu cotidiano, vivendo em Pelotas, no extremo sul do país, tenho reparado que as temperaturas mudaram muito em comparação a alguns anos. O inverno que antigamente era muito rigoroso, podendo chegar a temperaturas muito próximas a zero graus ou até mesmo abaixo disso, hoje em dia não é mais rigoroso assim.
Além disso, um fenômeno que afetou fortemente os gaúchos este ano foram as enchentes e as fortes chuvas que levaram muitos sonhos e vidas por água abaixo.
Ademais, as fortes queimadas que atualmente ardem pelo Brasil também afetaram muito a qualidade do ar no sul. Muitas pessoas têm sofrido de problemas respiratórios e a chuva preta também foi vista por aqui em mais de um momento, ambos em consequência da fumaça pelo ar.

Esses dias, assisti um trecho de um vídeo da Jout Jout falando sobre as urgências climáticas que me deixou reflexiva sobre o assunto. No vídeo ela explica sobre como o “fim do mundo” seria algo muito difícil de acontecer, já que o planeta é algo muito grandioso e, de certa forma, resistente por ter passado por milhares de mudanças morfológicas ao decorrer de tanto tempo e continuar sempre em constante mudança. Ela diz também que, na verdade, o que provavelmente vai acontecer daqui alguns anos é a extinção de muitas espécies, inclusive a humana. Ouvir isso me causou muita revolta.
Fiquei indignada pensando sobre como os seres humanos podem ser tão egoístas ao ponto de extinguirem com a própria espécie e outras tantas. Pensar sobre o futuro da humanidade não é algo que me agrada nem um pouco sabendo do jeito que as coisas estão se encaminhando.
Para reverter a situação, é necessário conscientizar. Principalmente que os grandes governantes tenham noção da gravidade da situação climática e tratem com a seriedade e urgência necessária. Como também, cabe a nós como cidadãos fazermos a nossa parte. É preciso estar sempre alerta em relação aos desperdícios e à poluição, por mais que os maiores poluentes sejam as grandes indústrias. Além disso, é preciso ressaltar sobre a importância de ter muita consciência na hora de votar e eleger pessoas que realmente se importam com o meio ambiente.
Os incomodados que mudem o mundo. Sendo assim, que todos nós sejamos incomodados!

Tábita Luiza de Ávila Dutra, 18 anos, mora em Pelotas, Rio Grande do Sul. Está se preparando para ingressar na faculdade de medicina. Ela fez Academia Educar on-line e hoje atua como monitora e acredita que o protagonismo começa olhando para o outro.











