Duas assembleias realizadas nesta terça-feira (17) encerraram a turbulência que afetou o transporte coletivo em Campinas nos últimos dias. Um acordo de reajuste salarial e garantia de novos benefícios aos motoristas afasta a ameaça de novas paralisações dos ônibus, depois de a população se afetada na madrugada da última sexta-feira.
A categoria aceitou o reajuste de 7% nos vencimentos. Assim, o piso salarial dos motoristas de ônibus convencional passa a ser de R$ 3.904 e o de articulado, R$ 4.059. O vale-alimentação sobe para R$ 1.190 e os trabalhadores passam a contar com bônus mensal de R$ 300, sendo R$ 200 fixos e R$ 100 atrelados a metas. O acordo também garante pagamento retroativo a 1º de maio.
A nova proposta foi fechada depois de a população conviver com o risco de ficar sem transporte nos últimos dias. Na sexta-feira (13), os motoristas fizeram uma paralisação relâmpago e houve atraso na saída dos ônibus das garagens. Os usuários de linhas operadas por VB1, VB3, Campibus e Onicamp foram afetados.
A medida obrigou a Emdec a colocar em operação o PAESE (Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente às Situações de Emergência) com 23 ônibus reserva. Na segunda-feira (16), a Empresa Municipal também chegou a preparar uma operação especial, prevendo novas paralisações.
Nesta quarta-feira (18), a Emdec confirmou a normalização da operação das linhas do transporte público em todas as áreas da cidade.











