Insatisfeitos com a atuação da arbitragem nos jogos do Guarani na Série C do Campeonato Brasileiro, dirigentes do clube estiveram nesta semana na sede da CBF, no Rio de Janeiro, em reuniões com Rodrigo Cintra, coordenador-geral da comissão de arbitragem da entidade. Segundo o presidente do Bugre, Rômulo Amaro, o encontro foi produtivo, com o esclarecimento de várias questões levantadas pela delegação alviverde. O executivo de futebol Farnei Coelho e coordenador técnico Elano Blumer acompanharam o presidente na visita.
“Deu para entender a utilização de critérios, que era o que nos estava deixando incomodados”, disse Amaro em entrevista coletiva na última quinta-feira (16) no Brinco de Ouro.
O presidente contou que uma análise de todos os jogos do Guarani na Série C foi exposta. O mandatário bugrino ainda elogiou o trabalho a longo prazo desenvolvido pela comissão que envolve o aperfeiçoamento da arbitragem. “Ficamos mais tranquilos em relação às expectativas que tínhamos.”
O principal questionamento do clube foi em relação ao gol anulado do atacante Bruno Santos nos acréscimos da partida contra o Ituano, domingo (13), no Brinco de Ouro, que terminou empatada por 0 a 0. O auxiliar marcou impedimento no lance. “Vimos na câmera e o nosso jogador realmente estava um pouco à frente”, expôs Amaro.
“Mas foi por detalhe, questão de centímetros. O bandeira realmente foi minucioso.” Na primeira fase da Série C os árbitros não contam com o auxílio do VAR, que só será utilizado a partir da segunda fase.
Depois de se reunir na terça-feira (15) com Cintra, a delegação teve novos encontros para discutir outras pautas no dia seguinte, como planejamento e calendário. As conversas foram com o gerente de futebol da CBF, Cícero Souza, o executivo da entidade, Rodrigo Caetano, e Júlio Avellar, diretor de competições.
“Foram conversas importantes que nos ajudam a antecipar cenários e facilitam nosso planejamento para o ano que vem”, disse Farnei. “É muito importante que o Guarani construa boas relações e esteja presente mais vezes na CBF. Além de abrir portas, essa relação é benéfica para todos os lados, tanto para trocar informações quanto para cobrar melhorias”, avalia Amaro.











