Quatro cidades da Região Metropolitana de Campinas estiveram entre as de menor Umidade Relativa do Ar (URA) do ano no estado de São Paulo. Os índices na última quinta-feira (11) foram semelhantes aos encontrados nos desertos mais áridos do planeta, como Saara e Atacama.
O “campeão” da RMC foi Sumaré, onde da URA chegou a 6,9%. Nova Odessa teve 7,8%. A umidade mínima em Campinas foi de 8,9%, registrada às 17h10. Também ficaram abaixo dos 10% Indaiatuba (8,99%) e Americana (9,51%).
Nos próximos dias, segundo a Defesa Civil, apesar de não existir previsão de chuva, a expectativa é que a URA fique próximo dos 35%.
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil registrou os índices de umidade relativa do ar mais baixos em Descalvado, que teve mínima de 4%, e em Bragança Paulista, onde o índice foi de 4,3%. Esses valores são considerados extremamente alarmantes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda atenção redobrada já em níveis abaixo de 30%. Quando a umidade cai para menos de 12%, a condição é classificada como estado de emergência, com risco elevado para a saúde humana e para o meio ambiente.
Além da seca extrema, o calor intenso também marcou o dia. Em Campinas, os termômetros marcaram 32°C. As temperaturas máximas ultrapassaram os 40°C em Paulo de Faria (40,3°C) e chegaram próximas desse patamar em diversas outras cidades, como Santa Salete (39°C), Tupi Paulista (38,8°C) e Araçatuba (38,1°C).
Como ficará o tempo
Céu claro e tempo firme predominarão no final de semana em Campinas. De acordo com o Cepagri da Unicamp, embora a umidade relativa não deva diminuir tanto quanto nos últimos dois dias, a previsão é que continue próximo a 35% nos horários mais quentes do dia. Os ventos podem ser fortes e moderados. Não há previsão de chuva sobre a região.
Nos próximos dois dias, as temperaturas máximas devem ficar nos 28⁰C. Os modelos indicam que pode haver chuva sobre a região no início da próxima semana.











