A guerra na Ucrânia está provocando uma unidade surpreendente na Europa. A invasão russa virou um “choque psicológico” que poderá trazer mudanças estratégicas profundas e, quem sabe, positivas. Não podemos negar que este tem sido o maior desafio para o mundo desde a 2ª Guerra Mundial. Parece que a guerra na Ucrânia dissipou uma ilusão liberal que enganou muitas pessoas nos últimos 50 anos. A interdependência econômica mostrava uma Europa como uma vasta zona de paz. Hoje podemos ver, com clareza, que o risco era, e é grande.
Os países europeus descobriram que na política mundial, as alianças certas é que podem manter a paz.
Felizmente, o que o presidente russo Vladimir Putin desejava não está acontecendo, porque sua estratégia não previa a liderança do jovem presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. E, portanto, começa a repensar. E nesse momento podemos ver o valor da diplomacia e da narrativa de um líder jovem, mas firme. E para um acordo importante com consequências a longo prazo precisamos de firmeza e muita diplomacia em todas instâncias.
Os europeus viviam uma forma de paraíso onde acreditavam que seu modelo estava imune às guerras entre nações.
A invasão da Ucrânia deixou-os sem palavras, e agora o mundo precisa de respostas e soluções para os ucranianos que estão pagando a conta de todos.
Luis Norberto Pascoal é empresário, empreendedor e incentivador de projetos ligados à educação e à sustentabilidade. A Fundação Educar Dpaschoal é um dos pilares de seu trabalho voltado ao desenvolvimento humano e social