O estado de São Paulo gerou 776 mil empregos formais no acumulado de 12 meses. E a região de Campinas aparece com um retrato positivo neste levantamento. Houve crescimento em todos os setores da atividade econômica: serviços (458 mil), comércio (156 mil), indústria (86 mil), construção (58 mil) e agropecuária (18 mil). Até abril último, o estado paulista acumulou aumento de 218 mil empregos formais. É o que mostra estudo da Fundação Seade com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A Região Aministrativa de Campinas respondeu por 14,6% deste total, aproximadamente 113 mil empregos gerados em um ano. A RA Campinas ocupa uma área de 27.079 km², que representam 10,9% do Estado e conta com 90 municípios.
Ela é suprida por grande malha rodoviária, em que se destacam as rodovias Anhanguera e Bandeirantes, ligando a região a São Paulo e ao Interior do Estado. A sede da região abriga o maior aeroporto de cargas do País, Viracopos, um dos mais importantes hubs domésticos e internacionais der passageiros. Há também um importante ramal ferroviário de cargas, além de inúmeras estradas vicinais. A região é servida, ainda, pelo gasoduto Bolívia-Brasil.
Nos primeiros quatro meses de 2022, o Estado de São Paulo acumulou aumento de 218 mil empregos, com variação de 1,7%, similar à observada para o Brasil (1,9%), correspondendo a 28% dos empregos gerados no País (771 mil) neste período.
No mesmo período, os resultados mais expressivos foram verificados na Capital (305 mil), nos demais municípios da RMSP (144 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (113 mil), Sorocaba (41 mil) e São José dos Campos (32 mil).
Somadas, estas regiões foram responsáveis por 82% dos empregos criados no Estado.
Entre março e abril, o emprego formal manteve-se relativamente estável (0,4%) no Estado de São Paulo, variação semelhante à verificada para o Brasil (0,5%). A geração de 54 mil empregos decorreu de 596 mil admissões e 542 mil desligamentos. Com isso, o estoque de empregos formais no Estado de São Paulo foi estimado em 12,85 milhões.
A maior variação positiva (1,1%) ocorreu na construção com geração de 7 mil empregos. Houve relativa estabilidade nos serviços (0,4%) – destaque para transportes, armazenagem e correio (9 mil) e alojamento e alimentação (7 mil) –, na indústria (0,5%) e no comércio (0,4%). Na agropecuária houve pequena variação negativa de 1,3%, o que equivale à redução de 4 mil empregos.