Com mais nove casos anunciados nesta segunda-feira (5), Campinas passa a contar com 65 infectados por monkeypox, nove a mais em comparação ao boletim emitido na última quinta-feira (1) pela Secretaria Municipal de Saúde. Americana, Sumaré, Monte Mor e Jaguariúna também tiveram confirmações para varíola dos macacos, elevando para 12 o total de municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) com ocorrências da doença. São 107 casos no total na RMC.
Das 65 confirmações de monkeypox em Campinas, 27 são importadas e 38 autóctones (transmitidas dentro do próprio município). A atualização dos dados está sendo divulgada pela Pasta às segundas e quintas-feiras.
Os pacientes, 61 homens e quatro mulheres, têm entre 21 e 57 anos. Vinte e oito deles saíram do isolamento. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução.
O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
A Vigilância Epidemiológica de Americana confirmou nesta segunda-feira (5) o 5º caso de Varíola dos Macacos. Trata-se de um homem de 33 anos, com quadro de saúde estável, em isolamento domiciliar. O paciente vem sendo acompanhado pelo SAE (Serviço Especializado em Infectologia), assim como os seus familiares próximos. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, os cinco casos registrados não têm relação entre si. A Prefeitura de Monte Mor também confirmou o primeiro caso, de um paciente do sexo masculino.
As cidades da RMC com ocorrência de monkeypox são:
Americana – 5
Campinas – 65
Hortolândia – 2
Indaiatuba – 2
Jaguariúna – 3
Monte Mor – 1
Nova Odesa – 2
Paulínia – 4
Santa Bárbara d’Oeste – 9
Sumaré – 9
Valinhos – 3
Vinhedo – 2
Sintomas
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus.
Outros sintomas possíveis da doença:
- – caroços no pescoço, axila e virilhas;
- – febre;
- – dor de cabeça;
- – calafrios;
- – cansaço;
- – dores musculares.
Pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias.
Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas.
Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada.
Prevenção
- – Evitar contato direto com lesões características.
- – Lavar com frequência das mãos ou usar álcool em gel.
- – Limpar com frequência as superfícies de alto contato.
- – Usar máscara em locais com aglomerações de pessoas.
- – Evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração.
- – Usar fontes confiáveis para ter informações sobre a doença.