O governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição, informou no início da tarde deste sábado (17) que a Polícia Civil prendeu um dos assassinos do milionário da Mega-Sena, morto na última quarta-feira em Hortolândia. Ele deu a informação por meio do Twitter. Ele disse que tratava-se da prisão de “um dos” responsáveis pelo crime contra Jonas Lucas Alves Dias, 55 anos, o que indica haver mais envolvidos no caso. Veja o tuíte abaixo:
A Polícia Civil, por meio da DEIC de Piracicaba, realizará, às 17h deste sábado (17), entrevista coletiva para falar sobre o andamento da investigação do sequestro e morte do ganhador da loteria. Em nota distribuída à imprensa, os delegados Osvaldo Nico Gonçalves, Juliana Ricci e Kleber Altale explicarão os últimos passos da investigação. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública confirmou ao Hora Campinas a realização da coletiva.
ENTENDA
O caso foi registrado como extorsão seguida de morte e é investigado pela Delegacia de Hortolândia, com apoio da Deic de Piracicaba, de acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública. A vítima havia ganho R$ 47 milhões na Mega-Sena em 2020.
Jonas Lucas Alves Dias, 55 anos, foi encontrado com vida, às margens da Rodovia dos Bandeirantes, em Hortolândia, e apresentava sinais de espancamento. Ele foi socorrido ao Hospital Mário Covas, de Sumaré, mas não resistiu aos ferimentos. Uma viatura da AutoBAn, administradora do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, o levou à unidade.
Seu irmão, de 65 anos, prestou esclarecimentos à polícia e relatou que o homem estava desaparecido havia um dia. A vítima teve aproximadamente R$ 20 mil retirados de sua conta bancária por meio de transferências bancárias e via PIX.
O seu cartão de débito também foi levado pelos suspeitos. Uma das tentativas de saque de sua conta foi de R$ 3 milhões.
O CRIME
O assassinato de Jonas Lucas Alves Dias, 55 anos, premiado com R$ 47 milhões na Mega-Sena em 2020, foi motivado por dinheiro, segundo apuração inicial da polícia. Uma força-tarefa investiga o caso. Dias vivia no Jardim Rosolém, em Hortolândia, onde todos sabiam que ele tinha grande soma de dinheiro, e manteve os mesmos hábitos de antes do prêmio.
Juliana Ricci, delegada titular da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, disse que há uma equipe especial para a investigação do caso e que o autor do crime sabia da condição financeira da vítima.
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