Você sabia que desenvolver habilidades socioemocionais e estimular o protagonismo juvenil podem contribuir significativamente para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados na sociedade? A Academia Educar, primeiro projeto da Fundação Educar — que existe há 35 anos — está, em 2025, atuando com inúmeros jovens de diversas escolas públicas de Campinas em atividades presenciais, além de outros estudantes de todo o Brasil no formato online.
Com o lema “Os incomodados que mudem o mundo”, esses jovens tornam-se agentes das transformações que desejam ver na sociedade, atuando como multiplicadores dos aprendizados em suas escolas, famílias, comunidades e cidades.
Foi o pedagogo Antônio Carlos Gomes da Costa, junto a Luis Norberto Pascoal, idealizador da Fundação Educar, quem implantou o conceito de protagonismo juvenil na Academia Educar. O protagonismo juvenil reconhece que adolescentes e jovens têm o poder de gerar mudanças significativas nos contextos sociais, ambientais, culturais em que estão inseridos.
“Na Academia Educar, os jovens são convidados a fazer parte das soluções para os desafios que enfrentam em suas vidas, escolas e comunidades. Um dos exemplos é o Oásis Educar, um projeto inspirador em que os participantes escolhem uma escola para transformar. Eles pintam, criam espaços verdes, tudo isso a partir dos sonhos dos alunos que estudam lá”, explica a gestora da Fundação Educar, Cristiane Stefanelli.
Segundo o Relatório Global de Educação da UNESCO (2021), as habilidades socioemocionais são essenciais para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, promovendo tanto o bem-estar pessoal quanto o sucesso acadêmico. Elas dizem respeito à capacidade de reconhecer e gerenciar emoções, estabelecer relações saudáveis, tomar decisões responsáveis e lidar com adversidades de forma construtiva. Entre essas competências estão empatia, autocontrole, resiliência, cooperação e comunicação.
Dentre os jovens que fizeram Academia Educar está Luciana Agatha Melo Guimarães, de 14 anos. Ela foi aluna da Academia Educar em 2024 e hoje atua como monitora do projeto presencial.
“Eu vejo que me aprofundei muito em questões como autoconhecimento, ética, valores e empatia. Esses aprendizados me ajudaram a entrar na adolescência com mais tranquilidade, me conhecendo melhor. Também aprendemos a olhar o outro com mais generosidade e a acreditar no nosso potencial de ajudar a construir um mundo melhor para todos”, relata.
Os irmãos Tábita, 18 anos, e Luís Enéas Dutra, 15 anos, de Pelotas (RS), também fazem parte da Academia Educar e hoje atuam como monitores da versão online.
“Fiz a Academia Educar online em 2022 e me encantei com a metodologia. Sei que tudo o que aprendi vou levar para a vida. Em 2023 me inscrevi para ser monitora, fui selecionada e continuo nessa função. Também incentivei meu irmão a participar da Academia. Nestes três anos de vivência, percebo o quanto mudei: hoje posso dizer que sou uma jovem protagonista e consigo falar em público com muito mais tranquilidade”, conta Tábita.
Luís Enéas, irmão de Tábita, também se tornou monitor em 2025. “Participei da edição online em 2024 e me apaixonei. Minha irmã sempre falava com entusiasmo sobre tudo o que aprendia na Academia Educar, e pude comprovar como é uma oportunidade única e cheia de afeto. O conteúdo é passado de forma leve e fácil de compreender. A Academia não só me ajudou a desenvolver o meu protagonismo, mas também a me conhecer melhor. Aprendi a me respeitar, porque, para viver em sociedade e respeitar o outro, é preciso antes entender nossos próprios limites.”
Sobre a Fundação Educar
A Fundação Educar é o investimento social da Companhia DPaschoal e atua com educação para a cidadania como estratégia de transformação social. Seus projetos – divididos nos eixos “Educar Para o Protagonismo”, “Educar Para Ler”, “Educar Para Empreender”, “Cooperar com o Social” e “SER Educar” – visam garantir que as pessoas se reconheçam como protagonistas de suas vidas e de suas comunidades, desenvolvam habilidades e sejam verdadeiras agentes de mudança para um futuro melhor.