A água que invadiu e engoliu veículos em um prédio do Centro de Campinas nesta última sexta-feira (20) chegou até quase o teto da garagem, conforme mostram imagens feitas nesta manhã de segunda-feira (23) pela reportagem do Hora Campinas. O repórter multimídia do portal Leandro Ferreira entrou no local e conferiu os estragos da inundação provocada pelo rompimento de uma rede subterrânea.
Quatro carros e uma moto ficaram submersos. Não há energia ainda na garagem por conta do risco à vida de quem está limpando o local. A água chegou a entrar no poço do elevador.
Nos vídeos e fotos produzidos pelo Hora é possível observar a marca da água chegando quase ao teto da garagem. A água barrenta também deixou um rastro de sujeira nas paredes e no piso.
A Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) prometeu ressarcir todos os prejuízos, se comprovada a sua responsabilidade.
A inundação ocorreu na Rua Cônego Cipião, no Edifício Esmeraldo Coluccini. O vazamento teria partido de uma rede próxima, localizada na Rua Itu, perto da Avenida Moraes Salles. O incidente mobilizou equipes da Sanasa, empresa responsável pelo abastecimento de água e saneamento na cidade.
O conserto da rede que causou um vazamento alagando a garagem de um prédio residencial na área central de Campinas foi concluído pela Sanasa na tarde da sexta-feira (20). Conforme a empresa, as causas da ocorrência continuam sob investigação.
“Foi verificado que entre o ponto do vazamento e a garagem existe uma parede de concreto projetada para sustentar o condomínio e, com isso, impediria a entrada da água ao local. Entretanto, apenas uma investigação mais detalhada pode dizer o que ocorreu de fato, se havia fissura nessa estrutura, por exemplo”, informa o comunicado.

Leandro Ferreira/Hora Campinas

Depoimento
A moradora Isabella Escamilhas Porto foi uma das que tiveram prejuízo com a inundação. Ela acionou o seguro de seu carro, um Peugeot 2017/2018. “Estávamos em casa e acordamos com essa turbulência”, lembra a administradora, natural de Valinhos.
O veículo avariado é usado pela família, inclusive pelo pai de Isabella, que é PCD. “Acionamos o seguro para fazer a primeira avaliação e depois correr atrás dos prejuízos”, lamenta.
“Fica um sentimento de tristeza. A gente batalha para conquistar tudo, e de repente vai tudo de uma vez. É muito triste”, finalizou Isabella.












