As mulheres representam cerca de 15% dos artistas com participação em exposições e museus pelo mundo afora. Estar presente em três museus, em um único mês, é um fato representativo. É o caso da artista Flavia Carvalho Jackson, que em maio estará participando de uma exposição no Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo, no Egito, de outra no Kraan Art Museum (NY) e do anuário Atlante Dell’Arte Contemporanea, que será lançado no Metropolitan Museum, também em Nova York, EUA, mas que será distribuído em toda Itália.
“É uma conquista muito grande. Uma mulher no mundo da arte já é minoria, agora, uma mulher, brasileira, latina, imigrante, ter seu espaço reconhecido no mercado de arte nos EUA e ocupar os principais museus do mundo, é sinônimo de seguir o coração e romper com os limites que somos forçadas a nos ajustar”, explica Flávia, nascida em Campinas, sobre o espaço internacional que tem alcançado como artista, mantendo uma agenda intensa com participações em exposições pela Europa, EUA, Oriente Médio, América Latina, entre outros.
Da próxima quinta-feira, dia 17, até 22 de maio, as obras da artista estarão presentes no moderno Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo, com duas de suas obras selecionadas para a exposição “Empower Her”, com obras que representam o empoderamento feminino mundial, organização da ART TODAY em colaboração com a New York International Contemporary Art Society e Saphira & Ventura.
O museu abriga a maior coleção de antiguidades egípcias e desfruta de reconhecimento mundial significativo. A exposição coletiva é exclusivamente reservada para artistas femininas e Flávia teve suas obras destacadas como expressões potenciais para participar da exposição, colocando suas inovações e cores vibrantes que representam a mulher e a arte latina no centro das atenções.
No dia 24 de maio, ela estará no Kraan Art Museum, que tem curadoria do New York International Contemporary Art Society, com a obra Anima, alma em italiano. O quadro se debruça sobre o feminino e traz a silueta do corpo de uma mulher, seus mistérios, a força e a leveza que coexistem na alma de uma mulher. “Nas peças, procuro sempre colocar esse poder da mulher, de não desistir, de resiliência e permanência, de esperança também”, conceitua Flávia Jackson.
Localizado em Nova York, o Museu Kraan mantém a coleção permanente de Philippe de Kraan, com obras icônicas do mestre moderno, referência em arte no mundo e também recebe artistas convidados, em maio, será a vez da artista Flávia Carvalho Jackson.
Já o lançamento do Atlante Dell’Arte Contemporanea será no dia 25 de maio, no Metropolitan Museum, também em New York. Na publicação, a escultura Equilibrium, que lembram pedras empilhadas, que representam um estado de paciência e esforço para manter o equilíbrio, onde todas as coisas são nutridas e florescem.
Vivendo em Kansas e no Colorado, a artista plástica Flávia Carvalho Jackson, de Campinas, é radicada nos Estados Unidos. Ela ganhou reconhecimento e projeção internacional por sua arte com forte influência latina, de cores intensas e vibrantes, dona de uma história inspiradora e empreendedora.
Filha de socióloga e sempre em contato com o universo artístico, Flávia é dona de uma trajetória visceral, que a colocou em evidência nos principais circuitos internacionais de arte. Do prestígio alcançado nos Estados Unidos por sua arte viva e cheia de latinidade, a artista leva suas obras para o mundo todo. Com agenda internacional sempre ativas, ocupa um lugar de fala no mundo das artes que valoriza a produção brasileira e feminina nos grandes eventos de arte pelo mundo.











