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Brinco de Ouro, 70 anos: ex-goleiro e antigo mascote do Guarani relembram inauguração do estádio

Primeiro jogo do campo bugrino ocorreu no dia 31 de maio de 1953, com vitória por 3 a 1 sobre o Palmeiras

Eduardo Martins Por Eduardo Martins
4 de junho de 2023
em Esportes
Tempo de leitura: 5 mins
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Brinco de Ouro, 70 anos: ex-goleiro e antigo mascote do Guarani relembram inauguração do estádio

No dia 30 de maio de 1953, houve a cerimônia da fita inaugural. Fotos: V8/CMU

Palco de partidas memoráveis da história gloriosa do Guarani, o Brinco de Ouro da Princesa completou 70 anos na última quarta-feira (31). Inaugurado no dia 31 de maio de 1953, o estádio logo de cara deu sorte ao Bugre, que nessa data venceu o Palmeiras por 3 a 1, em um amistoso festivo.

O atacante Nilo foi o responsável por marcar o primeiro gol da casa do time campineiro, aos 44 minutos do primeiro tempo, e Lima empatou para a equipe da Capital, na etapa final. Ainda no segundo tempo, Dido e Augusto balançaram a rede e garantiram a festa da torcida bugrina em uma partida que quase não aconteceu por causa da forte chuva que caía em Campinas naquele dia.

Paulo Martorano foi o goleiro e um dos destaques do Guarani na vitória por 3 a 1 sobre o Palmeiras, na inauguração do estádio Brinco de Ouro. Atualmente com 90 anos, o ex-atleta concedeu entrevista exclusiva ao Hora Campinas e relembrou momentos especiais dos primeiros anos da casa alviverde.

“Na época, quando comecei a jogar no Guarani, a gente tinha um campinho que se chamava Pastinho, onde joguei pouco mais de dois anos e lembro que era bem perto da Chapéus Cury [na Rua Barão Geraldo de Rezende]. Eles estavam quase acabando a construção do Brinco de Ouro nessa época. Quando acabaram, mudei para o novo estádio e comecei até a dormir lá. As arquibancadas do Brinco eram de madeira e o Guarani estava prestes a inaugurar o estádio”, relembra o ex-goleiro Paulo Martorano, que hoje vive com a família em Ribeirão Preto.

“Ali próximo ao Brinco de Ouro, lembro que havia a Lagoa da Baronesa. No dia da inauguração do estádio, nós vencemos o Palmeiras por 3 a 1. Tinha bastante gente no estádio. O time do Guarani tinha eu, Palante, Manduco, Piolim, Renato Marques, Augusto… Todos jogadores talentosos. Enfrentávamos a Ponte Preta e lembro que a rivalidade já era muito grande, mas eu também tinha amigos que jogavam na Ponte. Com o tempo, o Guarani foi crescendo, o Brinco também, e o clube ficou uma maravilha”, acrescenta Martorano, que inclusive chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira quando atuava pelo Bugre, feito inédito para o clube até então.

Torcedor do Guarani desde os primeiros dias de vida, Hermínio Garbelini Filho era mascote do clube na infância e entrou no campo ao lado dos jogadores na vitória por 3 a 1 sobre o Palmeiras, na inauguração do Brinco de Ouro. Filho do ex-dirigente bugrino Hermínio Garbelini, ele conta com carinho as histórias no estádio e a relação próxima que tinha com os atletas da época.

“Tudo isso já faz 70 anos, é um pouco difícil de lembrar de tudo, mas lembro que o vestiário do Guarani era simples. Todos os jogadores ficaram juntos no vestiário antes de entrar em campo para a inauguração do estádio e lembro também que alguns diretores estavam junto com os jogadores. Uma lembrança muito boa que eu tenho era que havia um eco muito grande no túnel para entrar em campo. O túnel era longo, os jogadores ficavam se motivando e lembro que tinha esse eco”, detalha Hermínio.

“Eu era o mascote e entrava sempre no campo sempre na frente dos jogadores. Comecei a entrar em campo como mascote no Pastinho e depois no Brinco de Ouro. Naquela época, acho que só tinha eu como mascote. Fiquei alguns anos como mascote e gostava muito. Era uma época gostosa que eu tinha contato próximo com os jogadores. Lembro de entrar em campo muitas vezes com o Dido e com o Piolim. O Piolim, se não me engano, tinha uma padaria na Avenida Anchieta e meu pai o conhecia. O Dido e o Paulo (Martorano), goleiro, pegavam na minha mão na hora de entrar em campo. Depois de entrar em campo, lembro de assistir aos jogos no banco de reservas do Brinco de Ouro. Lembro também de começar a entrar em campo com o goleiro Dirceu, ainda no Pastinho, e depois entrar com o Paulo, no Brinco de Ouro”, completa Hermínio.

O goleiro Paulo Martorano (segundo, da direita para a esquerda), ao lado de Hermínio Garbelini Filho, o pequeno mascote do Guarani

Antes da partida diante do Palmeiras, na inauguração do Brinco de Ouro, houve um jogo-treino contra o Valinhense, no dia 21 de abril de 1953, quando o estádio recebeu as Cadeiras Vitalícias, na época de madeira. Nas cabeceiras, começaram a ser montadas arquibancadas provisórias com madeiras retiradas do Pastinho.

No dia 30 de maio de 1953, houve a cerimônia da fita inaugural, aberta pelo prefeito de Campinas na época, Antonio Mendonça de Barros, e pelo presidente do Guarani, Rui Vicente de Melo. Também aconteceu a apresentação de brasões com a imagem de José de Alencar e Carlos Gomes.

Por causa da forte chuva que atingiu a cidade no dia 31 de maio de 1953, parte da solenidade de abertura do novo estádio foi transferida para 4 de junho, feriado de Corpus Christi, quando o Bugre acabou derrotado por 1 a 0 pelo Fluminense, com gol marcado por Marinho. Nesta data, ocorreu o batismo do Brinco de Ouro, com águas trazidas do Rio Paquequer, em Teresópolis, onde se desenvolveu a saga do índio Peri no romance “O Guarani”, de José de Alencar. Também foram levadas ao estádio águas do Rio Parnaíba do Sul, em Taubaté, cidade natal de Barreto Leme, fundador de Campinas.

Em 1954, as plantas do Brinco de Ouro foram alteradas, para que as cabeceiras mantivessem o mesmo número de degraus das Sociais e Vitalícias. Nesse novo padrão, com início da construção em 1956, a Cabeceira Norte do estádio foi concluída e entregue em 1962. No dia 11 de janeiro de 1964, o Guarani inaugurou o sistema de iluminação do Brinco, vencendo o Flamengo por 2 a 1, com gols de Américo Murolo e Felício. Osvaldo descontou para os cariocas.

Em 1966, foi construído o primeiro lance de arquibancada da Cabeceira Sul, atualmente a entrada principal do estádio. No mesmo ano, também foi entregue a cobertura parcial existente no alto de toda a Cabeceira Norte – espaço ocupado pela torcida visitante nos últimos anos. O alambrado que existiu no Brinco de Ouro, na frente das cabeceiras e das Sociais/Vitalícias, teve sua última parte definitivamente retirada em 1971, abrindo espaço para a construção de uma pista de atletismo.

Entre 1970 e agosto de 1974, foi construída a Cabeceira Sul, feita de concreto e existente até hoje. Moderna, a pista de atletismo trouxe para o estádio competições como a Taça Brasil de Atletismo, os Jogos Estudantis Brasileiros (JEBS), os Jogos Militares e também a campeã equipe de atletismo de Campinas, com estrelas internacionais como Argemiro Roque, Odette Valentino Domingos, Elizabeth Cândido Nunes e as irmãs Rita e Conceição Geremias.

Em 1977, foi concluída a nova entrada principal do Brinco de Ouro da Princesa, com modernas bilheterias seguindo o padrão arredondado do estádio.

Em 1978, antes mesmo da conquista do Campeonato Brasileiro, derrotando o Palmeiras na grande decisão, houve a demolição do placar e começou a fundação do chamado Tobogã. O setor do estádio foi concluído em maio de 1980, aumentando a capacidade de público inicialmente de 15 mil lugares. A antes chamada Geral, arquibancada que hoje fica em baixo do Tobogã, teve uma alteração do tamanho dos degraus. Essa foi a última grande obra realizada no estádio.

No dia 15 de abril de 1982, foi registrado o maior público da história do Brinco de Ouro, no duelo entre Guarani e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro da Série A, com 52.002 pagantes. Em 1990, 51 mil torcedores foram ao estádio assistir o amistoso entre Brasil e Bulgária, pouco antes da Copa do Mundo da Itália.

*Informações históricas sobre o passo da construção do Brinco de Ouro da Princesa e de jogos importantes que aconteceram no estádio, cedidas gentilmente pelo historiador Fernando Pereira, na página Memorial do Guarani Futebol Clube.

Tags: bilheteriasBrincoBrinco de OuroBugrebugrinosCasaconstruçãoestádioGuaraniHistóriaPrincesatítulotobogãvitória
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