Após 14 anos de sua criação, o Theatro Municipal de Paulínia Paulo Gracindo deverá ser administrado pela iniciativa privada. Os vereadores aprovaram a concessão na última terça-feira (30), durante a 27ª Sessão Ordinária.
Segundo a Prefeitura, autora da proposta, a mudança permitirá que uma empresa especializada gerencie as ações, promova reformas necessárias e cuide dos serviços culturais. O contrato valerá por 10 anos, renovável por igual período. As regras serão publicadas no edital de licitação, depois que o projeto for sancionado.
O espaço viveu anos dourados a partir do final da década de 2000.
Ele foi construído e inaugurado entre 2007 e 2008, na gestão do ex-prefeito Edson Moura. Em princípio avaliado como obra faraônica, acabou entrando no circuito nacional e internacional da cultura, chegando a abrigar festivais de cinema, com brilhantismo.
Era comum a presença de grandes artistas, transformando Paulínia em referência no setor.
Mas, por conta da falta de investimentos o teatro gigantesco foi perdendo a sua importância. A pandemia da Covid-19 piorou ainda mais a situação. Para se ter uma ideia, um grande circuito de humor que está desembarcando em Paulínia neste mês de setembro, o Risorama, vai acontecer no espaço Premium Paulínia e não no teatro, com sua arquitetura greco-moderna.











