Mais quatro mortes por dengue foram confirmadas nesta quarta-feira (8) pela Secretaria de Saúde, elevando para 20 o total de óbitos em Campinas neste ano. As vítimas morreram entre 29 de março e 13 de abril. Com 77.767 casos, esta é a pior epidemia de toda a história, que supera o recorde pertencente ao ano de 2015, quando 65,7 mil pessoas foram infectadas e 22 morreram pela doença.
As quatro vítimas eram do sexo masculino e duas delas, idosas. Um homem de 88 anos, com comorbidades, teve início dos sintomas em 23 de março e morreu em 29 do mesmo mês. Foi atendido na rede privada e era morador da área de abrangência do CS Barão. A infecção foi pelo sorotipo 1, o mesmo que causou a morte de outro idoso de 90 anos, atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Sousas. Os sintomas começaram em 21 de março e o óbito ocorreu dia 29 do mesmo mês.
A terceira morte foi de um homem de 57 anos, sem comorbidade, morador da área de abrangência do CS Itajaí. Os sintomas tiveram início em 5 de abril e a morto aconteceu no dia 10 do mesmo mês. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2. Também veio a óbito no dia 13 de abril um homem de 59 anos, sem comorbidade. Ele foi atendido na rede pública e morava na área de abrangência do CS União de Bairros. A infecção foi pelo sorotipo 2.
O total de óbitos na Região Metropolitana de Campinas chega a 37 nesta quarta-feira, quando também foi anunciada a primeira morte em Nova Odesa.
As mortes ocorreram em: Campinas (20), Santo Antônio de Posse (5), Itatiba (3), Americana (2), Jaguariúna (1), Santa Bárbara d’Oeste (1), Artur Nogueira (1), Sumaré (1), Pedreira (1), Vinhedo (1) e Nova Odessa (1).
A Prefeitura de Campinas lembra que entre janeiro e 6 de maio deste ano foram realizados 14 mutirões intersetorais, incluindo um regional. Foram visitados mais de 58 mil imóveis para orientar a população e retirar criadouros do mosquito.
Ações de combate em Campinas – (atualização até 25/4)
Controle de criadouros: 386,7 mil imóveis visitados
Nebulização: cobertura de 107,1 mil imóveis
Busca ativa + controle de criadouros: 86,6 mil imóveis visitados
Avaliação de densidade larvária: 58,3 mil imóveis visitados
Pontos estratégicos e imóveis especiais: 1,7 mil imóveis visitados