A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou mais dois óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) provocada pelo vírus influenza, causador da gripe. As pacientes tinham histórico de doenças preexistentes (comorbidades) e não estavam vacinadas contra a doença.
Desde janeiro a cidade contabiliza 468 casos e 63 mortes de SRAG por influenza. Durante todo 2024, Campinas teve 342 pessoas com a síndrome e 30 mortes pela doença. Os números representam aumento de 110% no total de óbitos e de 37% no de casos, no comparativo com o ano passado.
As vítimas são duas mulheres, uma com 61 anos e outra com 94, ambas com comorbidades.
Dos 63 óbitos por gripe, 50 foram de pessoas que não receberam a vacina contra a gripe.
Já entre os 13 residentes que receberam o imunizante, 11 estavam adequadamente imunizados. Isso porque a vacina leva 15 dias para garantir a proteção ideal e duas pessoas apresentaram os sintomas da doença antes deste período.
Além disso, 62 pessoas tinham doenças preexistentes e, portanto, eram do grupo de risco.
Importância da vacina
A Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe, principalmente para grupos prioritários, como medida de prevenção e, sobretudo, para reduzir o risco de evolução para formas grave e óbito pela doença. Os imunizantes estão disponíveis para toda a população a partir de 6 meses nos 69 centros de saúde da cidade.
Para receber a dose basta levar documento com foto e a caderneta de vacinação, se tiver. Não é necessário agendamento. Informações e horários das salas de vacina nas unidades básicas estão disponíveis no site: https://vacina.campinas.sp.gov.br.
Neste ano, a dose protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B.
O imunizante pode ser administrado junto com outras vacinas do Calendário de Vacinação. No caso de crianças vacinadas pela primeira vez, é preciso tomar duas doses com intervalo de 30 dias.











