Vinte e três bairros de Campinas estão com alto risco de transmissão da dengue. É o que aponta o 14º Alerta Arboviroses, divulgado nesta quinta-feira (10) pela Secretaria Municipal de Saúde.
As áreas com alto risco de transmissão são:
Leste: Vila Nogueira, Jardim Nossa Senhora Auxiliadora, Jardim Dom Bosco e Taquaral.
Noroeste: Parque Floresta, Conjunto Residencial Parque São Bento.
Norte: Jardim São Marcos, Vila Esperança, Jardim Campineiro e Recanto Fortuna.
Sudoeste: Conjunto Habitacional Vida Nova 1, Conjunto Habitacional Vida Nova 2, Conjunto Habitacional Mauro Marcondes, Núcleo Residencial Vila Vitória, Loteamento Residencial Porto Seguro e Jardim Morumbi
Sul: Jardim Fernanda 1 e Jardim Fernanda 2.
Suleste: Jardim Bom Sucesso, Vila Formosa, Jardim São Gabriel, Jardim Aliança e Ponte Preta.
O objetivo do alerta é estimular a população a intensificar a verificação de criadouros em casa, orientar sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, e reforçar a comunicação com moradores das áreas que passam a receber ações intensificadas para eliminar criadouros.
Campinas registrou a terceira morte por dengue. A vítima é um homem de 84 anos, que tinha comorbidades e foi atendido na rede privada. Ele morreu em 22 de fevereiro e morava na área de abrangência do CS Boa Vista.
Entre 1º de janeiro e 9 de abril foram confirmados 18.087 casos de dengue na cidade.
“A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa”, destaca a Pasta
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias e o pratinho deve ser retirado, ou limpo com bucha, água e sabão a cada 7 dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.
Conforme a Prefeitura, no ano passado, 52% dos espaços deixaram de ser trabalhados por estarem fechados, desocupados ou até mesmo em razão de recusa dos moradores aos agentes no ano passado. Dúvidas sobre a identidade dos participantes podem ser esclarecidas pelo telefone 156 (de segunda a sexta) ou com a Defesa Civil pelo telefone 199 (fins de semana e feriados).