Dados combinados de estações meteorológicas e satélite do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) indicam que Campinas teve este ano o janeiro mais chuvoso desde 2011. O levantamento mostra que o volume de precipitação no município até esta quinta-feira (30) atingiu 395 mm, o que representa 151% da média normal para o mês. Em 2011, o total chegou a 404 mm.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta quinta-feira (30) um alerta vermelho para chuvas intensas em algumas regiões dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O alerta vermelho é o de maior gravidade na escala utilizada pelo instituto e significa situação de grande perigo.
No estado de São Paulo, o alerta laranja (perigo) vale para as regiões de Campinas, Bauru, Piracicaba, Itapetininga, Ribeirão Preto, Araçatuba, Marília, Araraquara e região metropolitana da cidade.
O aviso para riscos de alagamentos, transbordamento de rios, desabamentos e deslizamentos de encostas fica em vigor até as 10h desta sexta-feira (31).
De acordo com boletim emitido pelo Sistema Integrado de Defesa Civil (Sidec), o índice acumulado de chuva em Campinas nas últimas 72 horas é de 116,1 milímetros (mm). Desde quarta-feira a Defesa Civil registrou 14 ocorrências, sendo 13 alagamentos em imóveis e uma erosão em via pública. Durante a noite, 13 pontos da cidade também sofreram com alagamentos.
O Cepagri da Unicamp confirmou que mais chuva está prevista para a sexta-feira (31) e sábado (1).
As precipitações, segundo o órgão, devem seguir o padrão observado na semana e serem particularmente intensas no período da tarde. “Importante ressaltar que estas chuvas podem estar relacionadas a eventos adversos como descargas elétricas e ventos intensos. Consequentemente, há risco de alagamentos, inundações, quedas de árvores e outros transtornos para as regiões atingidas”, aponta o Cepagri.

 
			 
					






















