A proposta de transferência da Câmara Municipal para o Palácio da Justiça, medida considerada importante para a revitalização da região central de Campinas, recebeu apoio público da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), Sindilojas, Sindivarejista e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), entidades ligadas ao comércio.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) devolverá o prédio, que fica na rua Regente Feijó, para o Estado e, com isso, o Município poderá solicitar a cessão do espaço para a Câmara Municipal.
De acordo com os representantes das entidades, a iniciativa é essencial para o projeto de revitalização do Centro de Campinas, que tem como intuito trazer de volta o dinamismo econômico e cultural da região.
Conforme a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Adriana Flosi, também presidente da Acic, a mudança vai trazer mais movimento para a área central, “revitalizando o comércio e melhorando o atendimento ao público”. “Esse é um passo importante para devolver ao Centro a sua importância histórica e econômica”, avalia.
Inaugurado em 1942, o Palácio da Justiça possui estilo art déco e é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc) por sua importância histórica, cultural e arquitetônica.
Erguido em frente à Praça Guilherme de Almeida, o edifício já foi a casa da Câmara Municipal de Campinas, que funcionou no 5º andar entre os anos de 1948 a 1970.
A mudança da Câmara para o local também será uma forma de reconhecer a relevância do prédio, avaliam as autoridades municipais. A Câmara Municipal já havia feito a solicitação, porém a Justiça Eleitoral ainda estava no local.
Com a mudança recente dos cartórios eleitorais para um prédio alugado na rua General Osório, também no Centro (cuja reforma foi realizada com benefícios fiscais e urbanísticos da Lei Municipal do Retrofit), o Palácio da Justiça poderá ser liberado.











