A professora colaboradora da Universidade Estadual de Campinas, Júlia Prado Franceschi, 90 anos, com longa ficha de serviços prestados à ciência brasileira, morreu na última quinta-feira, aos 90 anos, de causas naturais. Seu corpo foi cremado no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, em Campinas.
A farmacologista sempre se destacou em sua atividade profissional. Oriunda da Universidade de São Paulo (USP), teve trajetória de sucesso da Unicamp, onde ficou por 38 anos. Na universidade, ocupou diversas funções. Ela ingressou na Faculdade de Ciências (FCM) em 1963. Por vários anos, foi técnica de cultura de leucócitos.
Ela aposentou-se na Unicamp como professora-adjunta do Departamento de Farmacologia.
Júlia Prado Franceschi era viúva de Antonio de Pádua Franceschi, fundador do Laboratório Franceschi, referência em medicina diagnóstica na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Antonio de Pádua Franceschi foi aluno da primeira turma de medicina na Unicamp e pioneiro em análises clínicas. Pediatra, morreu em 2020. O casal tinha quatro filhos, 14 netos e dez bisnetos.

Legado
Júlia chegou a trabalhar com o pesquisador Oswaldo Vital Brasil. Era, inclusive, membro da Rede Vital para o Brasil, de valorização da ciência. Ganhou vários prêmios e era reconhecida como referência na área.