O Guarani fará neste sábado (17), a partir das 17h, em Horizonte-CE, um confronto inédito contra um time de nome curioso. O adversário será o Floresta Esporte Clube, no Estádio Domingão. Trata-se de um clube pouco conhecido a nível nacional, mas que ensaia uma mudança nessa realidade. No recorte estadual, já tem projeção, com uma ascensão meteórica, fruto do alto investimento recebido nos últimos dez anos.
O Floresta, cujo nome foi inspirado no inglês Nottingham Forest, não é oficialmente uma SAF, mas a sua transformação radical aconteceu quando foi adquirido em 2014 pelo empresário Sérgio Teixeira Felício. A profissionalização veio no ano seguinte e o salto da terceira divisão estadual para a primeira aconteceu em três anos.
Em 2018, logo na estreia da elite no Campeonato Cearense, chegou à semifinal, sendo eliminado pelo Fortaleza, que seria o vice-campeão. A boa campanha lhe garantiu uma vaga para o seu primeiro Campeonato Brasileiro, na Série D. Em 2017, a equipe já havia conquistado um lugar na Copa do Brasil depois de ser campeão da Copa Fares Lopes, o segundo torneio em importância no Ceará. O time também já tem participação na Copa do Nordeste.
A realidade atual não se compara à de antigamente. Fundado em 9 de novembro de 1954, primeiro com o nome de Às de Ouro, o Floresta vivenciou o contexto do futebol amador em seus primeiros 60 anos de existência.
A ligação é com a Vila Manoel Sátiro, bairro de Fortaleza, onde surgiu a agremiação e ainda hoje está sua sede. No escudo atual, ainda consta o nome do bairro.
Fundador do Floresta, Felipe Santiago dava nome ao primeiro estádio do clube, que hoje foi transformado em Centro de Treinamento. O espaço tem 64 mil metros quadrados e é estruturado para receber todas as categorias de base, do sub-13 ao sub-20, além do profissional.
Dois hotéis mobiliados, academia, fisioterapia, fisiologia, consultório médico, consultório psicológico, seis vestiários padrões, espaço para recuperação física, salas para cada departamento e refeitório climatizado integram a área. O CT Felipe Santiago ainda abriga cinco campos, sendo dois oficiais, dois não oficiais e um soçaite.
Por outro lado, nem tudo são flores nessa nova etapa da história do Floresta. Durante a pandemia, o clube passou quase sete meses sem disputar jogos oficiais e em 2020, depois de terminar o Estadual na penúltima colocação, caiu para a segunda divisão, retornando em seguida e passando por susto na atual temporada.
Há cinco anos, o consolo foi o vice-campeonato da Série D e a conquista do acesso à Série C, onde o Verdão da Vila e que tem o Lobo como mascote segue em busca do protagonismo, também a nível nacional