A Polícia Civil investiga a identidade e os responsáveis por uma criança de 10 meses, que foi encontrada na madrugada deste domingo (17) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro São José, em Campinas. A criança deu entrada na unidade sob os cuidados de uma mulher de 21 anos, que alega ter encontrado o bebê no lixo.
Sem portar qualquer documento que pudesse comprovar a identidade ou relação de parentesco entre ambas, a mulher levou a criança para atendimento médico pois ela apresentava quadro de febre. No entanto, a ação levantou suspeita e as atendentes da UPA acionaram a Polícia Militar.
Aos policiais, R.S.S.A disse que encontrou a menina em uma lata de lixo no bairro Campo Belo, há cerca de uma semana, e que não informou às autoridades nem ao Conselho Tutelar porque teria desenvolvido um apego emocional pela criança.
A situação levou a equipe da unidade de saúde a também acionar o Conselho Tutelar, que enviou representantes para acolher a criança.
No plantão policial, uma segunda testemunha afirmou que R.S. havia comentado previamente que “uma pessoa entregaria uma criança para ela” e que, a partir de então, R. se tornaria a mãe.
Segundo a polícia, a testemunha também apresentou cópias de conversas que confirmavam o relato, as quais foram anexadas ao boletim de ocorrência.
Segundo as autoridades, a criança está aparentemente bem cuidada, sem sinais de maus-tratos. A Polícia Civil deverá investigar a origem da menina e as circunstâncias do caso. O Conselho Tutelar segue acompanhando o desdobramento da situação para garantir o bem-estar da criança. A mulher prestou depoimento na 2ª Delegacia Seccional e foi liberada.











