Múltiplos fatores podem levar alguém a perder o controle das emoções. Entre os principais gatilhos estão a sobrecarga no trabalho, os desentendimentos familiares ou conflitos no relacionamento amoroso.
Em geral, uma situação de grande estresse pode levar ao desequilíbrio emocional. Por exemplo, acontecimentos que fogem do nosso controle como acidentes, perdas, traumas e outros.
Apesar de parecer um conceito simples, muitas pessoas não sabem reconhecer que sofrem com esse descontrole e associam seu comportamento agressivo com um traço de “personalidade forte”.
E, assim, o problema nunca é tratado, pois o indivíduo aceita essa “característica” como algo imutável.
Pessoas com transtornos de personalidade, inclusive, podem indicar um desequilíbrio emocional não tratado. Em consequência, elas possuem problemas de relacionamento interpessoal com familiares, amigos, colegas de trabalho ou cônjuges.
Dominar os sentimentos é a capacidade de reconhecê-los, de expressar, gerir e ser capaz de compreendê-los, além de simpatizar com as emoções dos outros.
Para administrar as emoções, é necessário autoconhecimento, que permite identificar o que estimula as sensações e geram, consequentemente, as atitudes.
Conhecer e controlar os próprios impulsos são dois dos cinco pilares da inteligência emocional, que incluem também automotivação, empatia e relacionar-se interpessoalmente.
Assim, evite se culpar sempre que reagir negativamente a determinadas situações. Seu descontrole não te define, nem sua capacidade. Mantenha o autocuidado e busque focar em seus objetivos.
Pratique!
Márcia Romão é Psicóloga Junguiana. Desenvolve Consultoria Empresarial e atendimento clínico em Campinas e região. Instagram: @marciaromaopsi