O Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA), localizado na Vila Boa Vista, em Campinas, iniciou a primeira etapa das obras de reforma e ampliação de suas instalações. O objetivo é melhorar as condições de atendimento aos cães e gatos em situação de rua que são resgatados pelo Samu Animal. No final de maio, o Sindicato dos Servidores Municipais de Campinas denunciou que a situação no Departamento era “caótica”.
Nesta fase inicial, estão sendo construídos seis novos canis com solário, proporcionando mais espaço para locomoção e banho de sol aos animais. Em seguida, serão erguidos dois novos gatis e uma sala de acolhimento, ambiente destinado a isolar temporariamente os animais recém-chegados, evitando a disseminação de doenças como cinomose (em cães) e esporotricose (em gatos). A nova sala será erguida no local de uma estrutura antiga, já demolida para viabilizar a construção.
A segunda etapa contemplará a ampliação do canil central, com a criação de novos solários. Os gatis já existentes também passarão por reformas, assim como as instalações destinadas ao abrigo de cavalos.
Na terceira fase, o projeto prevê a construção de clínicas veterinárias, que contarão com sala para necrotério e espaço adequado para descarte de resíduos médicos contaminantes. Por fim, a quarta etapa incluirá a reconstrução da ala administrativa do prédio.
Segundo a prefeitura, antes do início das obras, o prédio do DPBEA já havia passado por serviços de manutenção na rede elétrica, manejo de árvores e reparos em calçadas, telhados e jardins, todos executados por equipes da Prefeitura.
O investimento total nas obras é de aproximadamente R$ 660 mil, viabilizado por meio de recursos de um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). A previsão é que as melhorias sejam concluídas em até 90 dias.
Problemas
Em maio passado, os sindicalistas apontaram sérios problemas no departamento, como falta de trabalhadores, remédios vencidos, infiltrações, infestação de ratos e até corpos de animais mortos estocados em freezer. A denúncia foi feita à imprensa na noite de 22 de maio. O sindicato cobrou “providências urgentes” para acabar com “a precariedade na estrutura do local e aumentar o número de funcionários”. Na ocasião, a prefeitura respondeu que iria reformar as instalações.











