Em abril, Régis encerrou a sua segunda passagem pelo Guarani e trocou o verde e branco de Campinas pelo de Goiânia. Agora, o ex-camisa 78 do Bugre, que chegou a ser ídolo da torcida, será visitante no estádio que foi sua casa por praticamente dois anos. Apesar de ainda não confirmada, sua presença no Brinco de Ouro é aguardada neste domingo (21). O meia deve ser reserva do Goiás na partida marcada para as 16h.
Régis só fez três partidas pelo Goiás nesta Série B, apenas uma como titular. As lesões musculares têm atrapalhado o jogador desde quando chegou ao clube. Tanto que sua estreia na competição só foi acontecer no dia 23 de junho, quando entrou durante o clássico regional contra o Vila Nova. O rival ganhou por 1 a 0.

Seu melhor momento até agora no Esmeraldino foi quando fez a primeira partida como titular. Jogando de falso 9, teve boa atuação e deu uma assistência na vitória goiana sobre o América-MG por 2 a 1, no dia 2 de julho, na Serrinha, pela 13ª rodada.
Já na última quarta-feira (17), o meia começou o duelo com o Operário em Ponta Grossa no banco e foi acionado na vaga de Edu. A equipe paranaense ganhou por 2 a 0.
O técnico Márcio Zanardi lamenta não poder contar com Régis de forma frequente. Ele elogiou bastante o jogador depois da vitória sobre o América. “O Régis é um cara diferente”, comentou. Nas redes sociais, o meia celebrou seu desempenho na ocasião. “Feliz pela assistência e por ajudar meus companheiros numa importante vitória na minha estreia na Serrinha”, escreveu.

Régis é um dos jogadores que mais se identificaram com o Guarani nos últimos anos. Tanto que no clube ele usava a camisa 78, número emblemático na história bugrina. No entanto, apesar dessa ligação, o meia fez a diferença apenas na primeira passagem, entre abril e novembro de 2021. No período, brilhou com nove gols e onze assistências em 36 jogos e liderou uma equipe que ficou muito perto do acesso na Série B. Na época, conquistou a torcida bugrina, que o apelidou de “Messi careca”.
Já sua segunda passagem, que durou exatamente um ano, entre 2023 e 2024, foi modesta e conturbada. No período, em que marcou apenas dois gols e fez duas assistências, chegou a ser questionado pelo torcedor e entrou em choque com o técnico Umberto Louzer. Não deixou, no entanto, de manifestar seu carinho pelo Guarani na sua despedida, há três meses. “Obrigado por tudo Bugrão! Pra sempre no meu coração! Foi um orgulho e um prazer enorme ter vestido essa camisa pela segunda vez”, escreveu nas redes sociais antes do acerto com o Goiás.











