PUBLICIDADE
31 de outubro de 2025
O SEU PORTAL DE NOTÍCIAS, ANÁLISE E SERVIÇOS
ANUNCIE
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Informação e análise com credibilidade
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO E CIDADANIA
  • SAÚDE E BEM-ESTAR
  • BRASIL E MUNDO
  • ECONOMIA E NEGÓCIOS
  • TURISMO
  • VEÍCULOS
  • PET
  • FALECIMENTOS
  • NOSSO TIME
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO E CIDADANIA
  • SAÚDE E BEM-ESTAR
  • BRASIL E MUNDO
  • ECONOMIA E NEGÓCIOS
  • TURISMO
  • VEÍCULOS
  • PET
  • FALECIMENTOS
  • NOSSO TIME
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Informação e análise com credibilidade
Sem Resultados
Ver todos os resultados
PUBLICIDADE
Home Opinião

Editorial: Responsabilidade nas redes sociais não é censura

Decisão do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, sobre o fim da checagem de fatos em suas plataformas digitais, é um grande retrocesso

Marcelo Pereira Por Marcelo Pereira
9 de janeiro de 2025
em Opinião
Tempo de leitura: 4 mins
A A
Artigo: Um pacto contra a desinformação – por Marcelo Rech

As fake news são o caminho para as discussões de ódio e para construir a sociedade do atraso - Foto: Banco de Imagens

O mundo contemporâneo tem sido desafiado há pelo menos duas décadas pelo avanço perigoso das fake news e pela disseminação descontrolada da desinformação. São conteúdos criados de forma proposital para gerar engajamento e expor, na maior parte das vezes, uma visão desprovida de embasamento científico e sensatez.

 

Essa tem sido, de forma metafórica, a Terceira Guerra Mundial.

 

A disputa por informação de qualidade, devidamente checada e amparada pelas técnicas da pesquisa e do jornalismo profissional, passou a antagonizar o mundo. Essa polarização tem forte impacto na geopolítica e nas relações sociais.

É por isso que a  recente decisão do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, de eliminar o processo da checagem de fatos em suas plataformas digitais, é um grande retrocesso global. Ele abre as portas para o verdadeiro faroeste digital, entendido por uma beligerância sem pé nem cabeça de grupos de ódio se vociferando pelas redes sociais.

 

Mark Zuckerberg, em pronunciamento, anunciou que suas plataformas (ele é dono das bigtechs Facebook, Instagram e WhatsApp) passariam a modificar o seu processo de moderação.

 

Ao contrário de contratar agências profissionais para verificação de informação, essa “checagem” estaria disponível no próprio ecossistema, sujeito às ponderações e correções dos usuários. De acordo com Mark, a moderação passaria a ser feita dentro do modelo “Notas da Comunidade”, com usuários contribuintes.

Ainda não se sabe quem serão esses moderadores. A mudança é um alinhamento direto ao que faz hoje o X, antigo Twitter, plataforma conhecida por disseminar desinformação e ódio e que, enfrentou, no Brasil, uma crise ao ver o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), questionar a política de terra sem lei do X.

Ao tomar a decisão, Zuckerberg argumentou que a Europa está “institucionalizando a censura”, que os países latino-americanos têm “tribunais secretos que podem ordenar que empresas retirem coisas discretamente” e que a China “censurou nossos aplicativos”.

Em princípio, essas mudanças estariam concentradas apenas nos EUA. Mas há de se supor que rapidamente tenham impacto em todos os continentes por conta da capilaridade do ecossistema digital.

 

Mark, ao fazer isso, faz forte e inequívoco alinhamento com o futuro presidente Donald Trump, um contumaz divulgador de fake news e que volta à Casa Branca ainda nesse mês de janeiro.

 

O fim do programa de checagem de fatos que verifica a veracidade de informações que circulam nas redes é, na prática, o encerramento da parceria da Meta com empresas que praticam o jornalismo profissional. São agências de checagem que fazem o chamado fact-checking ou núcleos de veículos de comunicação, como o Estadão Verifica.

Esses núcleos e agências têm ou tinham a missão de monitorar o conteúdo publicado nas redes sociais. Se detectada desinformação ou fake news, o post ou comentário era informado à Meta. Geralmente, esses conteúdos eram ocultados ou removidos. Agências e empresas de comunicação recebiam uma remuneração.

Cursos para combater notícias falsas se espalharam pelo mundo nas últimas décadas, justamente por conta do avanço das fake news. São instrumentos para qualificar os profissionais e tornar o ambiente digital mais saudável.

Um desses cursos de grande reputação está justamente nos EUA. Ele é oferecido pelo Knight Center for Journalism in the Americas, ligado à Universidade do Texas.

 

O curso foi fundado por um brasileiro, o professor Rosental Calmon Alves.

 

Ou seja, o esforço global por um ecossistema de informação seguro e responsável, comprometido com o jornalismo e a ciência, é mais antigo do que se imagina.

Defender responsabilidade nas redes sociais jamais será uma forma de censura. É exatamente esse o argumento que os defensores utilizam para exigir “liberdade de expressão”.

 

Que liberdade de expressão é essa para pregar a morte de um adversário político?

 

Que liberdade de expressão é essa para associar a comunidade LGBTQI+ a uma doença? Que liberdade de expressão é essa para dizer que tomar vacina pode gerar autismo?

Esses conteúdos estariam novamente autorizados a circular pela rede, já que a decisão da Meta implica, por exemplo, no fim de restrições para assuntos como migração e gênero; e libera o chamado “conteúdo cívico”, entendido como informações com teor político-ideológico.

Há de se reconhecer que esse será uma batalha difícil para a coerência. Na psicologia social e na comunicação, sabe-se que as pessoas são levadas a consumir conteúdo que faça sentido para elas, ou seja, informações nas quais elas acreditam por conta de suas crenças, costumes e influências. É o chamado viés da confirmação.

Diante desse quadro inexorável, o pessimismo se avizinha, já que as big techs sinalizam que estão fechadas com a bárbarie. Leia-se também, interessadas em ganhar mais dinheiro, já que debates acalorados geram engajamento, que levam a mais monetização.

 

As bolhas de ódio estão prontas para se sentirem mais endossadas.

 

Cabe, portanto, ao jornalismo profissional continuar os seus esforços por uma comunicação civilizada, por um conteúdo devidamente checado e pela defesa intransigente da democracia.

A liberdade de expressão se sustenta no debate das ideias e da pluralidade, mas ela perde o seu sentido quando avança os sinais do destempero, do crime de ódio e da desinformação.

 

Marcelo Pereira, editor-chefe do Hora Campinas, é escritor, professor de Comunicação e especialista em fact-checking  pelo Knight Center for Journalism in the Americas

Tags: EditorialFacebookfake newsHora Campinasinformação confiávelInstagramjornalismoMark Zuckerbergmetaresponsabilidadewhatsapp
CompartilheCompartilheEnviar
Marcelo Pereira

Marcelo Pereira

O Hora Campinas reforça seu compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação em que você pode confiar.

Notícias Relacionadas

Artigo – Crianças conectadas, riscos reais: o que você precisa saber sobre os apps mais usados pelos jovens – por  Natalia Santos
Opinião

Artigo – Crianças conectadas, riscos reais: o que você precisa saber sobre os apps mais usados pelos jovens – por  Natalia Santos

Por Redação
31 de outubro de 2025

...

Artigo – Inovação e respeito às patentes: fundamentos para a competitividade e a sustentabilidade do agro brasileiro – por Ronaldo Bueno Rodrigues
Opinião

Artigo – Inovação e respeito às patentes: fundamentos para a competitividade e a sustentabilidade do agro brasileiro – por Ronaldo Bueno Rodrigues

Por Redação
30 de outubro de 2025

...

Artigo: Crianças, professores e a equação da produtividade – por Rafael Cervone

Artigo: Crianças, professores e a equação da produtividade – por Rafael Cervone

29 de outubro de 2025
Artigo – Multitarefa: a corrida que ninguém vence – por Lucas Freire

Artigo – Multitarefa: a corrida que ninguém vence – por Lucas Freire

28 de outubro de 2025
Artigo: Uso da Inteligência Artificial na educação – por Roberta Guimarães

Artigo: Uso da Inteligência Artificial na educação – por Roberta Guimarães

27 de outubro de 2025
Artigo – Professorar o futuro: a reinvenção que já começou – por Carlson Toledo

Artigo – Professorar o futuro: a reinvenção que já começou – por Carlson Toledo

26 de outubro de 2025
Carregar Mais














  • Avatar photo
    Carmino de Souza
    Letra de Médico
  • Avatar photo
    Cecília Lima
    Comunicar para liderar
  • Avatar photo
    Daniela Nucci
    Moda, Beleza e Bem-Estar
  • Avatar photo
    Gustavo Gumiero
    Ah, sociedade!
  • Avatar photo
    José Pedro Martins
    Hora da Sustentabilidade
  • Avatar photo
    Karine Camuci
    Você Empregado
  • Avatar photo
    Kátia Camargo
    Caçadora de Boas Histórias
  • Avatar photo
    Luis Norberto Pascoal
    Os incomodados que mudem o mundo
  • Avatar photo
    Luis Felipe Valle
    Versões e subversões
  • Avatar photo
    Renato Savy
    Direito Imobiliário e Condominial
  • Avatar photo
    Retrato das Juventudes
    Sonhos e desafios de uma geração
  • Avatar photo
    Thiago Pontes
    Ponto de Vista

Mais lidas

  • Supermercado Dom Olívio

    Com investimento de mais de R$ 50 milhões, Supermercado Dom Olívio inaugura unidade em Campinas

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Campinas fecha parques e bosques após acumulado de chuvas acima de 80 mm em 72h

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Ponte Preta domina seleção da Série C com cinco nomes e o craque do campeonato

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • PM e Gaeco fazem operação em Campinas contra líderes do PCC

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Tour Campinas promove visita inédita à fábrica da Arcor; inscrições abrem neste sábado

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
Hora Campinas

Somos uma startup de jornalismo digital pautada pela credibilidade e independência. Uma iniciativa inovadora para oferecer conteúdo plural, analítico e de qualidade.

Anuncie e apoie o Hora Campinas

VEJA COMO

Editor-chefe

Marcelo Pereira
marcelo@horacampinas.com.br

Editores de Conteúdo

Laine Turati
laine@horacampinas.com.br

Maria José Basso
jobasso@horacampinas.com.br

Silvio Marcos Begatti
silvio@horacampinas.com.br

Reportagem multimídia

Gustavo Abdel
abdel@horacampinas.com.br

Leandro Ferreira
fotografia@horacampinas.com.br

Caio Amaral
caio@horacampinas.com.br

Marketing

Pedro Basso
atendimento@horacampinas.com.br

Para falar conosco

Canal Direto

atendimento@horacampinas.com.br

Redação

redacao@horacampinas.com.br

Departamento Comercial

atendimento@horacampinas.com.br

Noticiário nacional e internacional fornecido por Agência SP, Agência Brasil, Agência Senado, Agência Câmara, Agência Einstein, Travel for Life BR, Fotos Públicas, Agência Lusa News e Agência ONU News.

Hora Campinas © 2021 - Todos os Direitos Reservados - Desenvolvido por Farnesi Digital - Marketing Digital Campinas.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Sem Resultados
Ver todos os resultados
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO E CIDADANIA
  • SAÚDE E BEM-ESTAR
  • BRASIL E MUNDO
  • ECONOMIA E NEGÓCIOS
  • TURISMO
  • VEÍCULOS
  • PET
  • FALECIMENTOS
  • NOSSO TIME

Hora Campinas © 2021 - Todos os Direitos Reservados - Desenvolvido por Farnesi Digital - Marketing Digital Campinas.